Países lantino-americanos são contra intervenção militar na Venezuela

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BRA03. PACARAIMA (BRASIL), 18/08/2018.- Policías brasileños prestan guardia mientras ciudadanos brasileños se manifiestan contra la presencia de inmigrantes venezolanos hoy, sábado 18 de agosto de 2018, en la localidad fronteriza de Pacaraima (Brasil). Un grupo de brasileños se manifestó hoy en la localidad de Pacaraima, fronteriza con Venezuela, contra la presencia de inmigrantes venezolanos, a los que les quemaron sus objetos personales y las tiendas de campaña en las que dormían, informaron fuentes oficiales. EFE/Geraldo Maia/MEJOR CALIDAD DISPONIBLE

O Grupo de Lima, que reúne países latino-americanos incluindo o Brasil, condenou qualquer ação ou declaração que “implique uma intervenção militar ou o exercício da violência, a ameaça ou o uso da força na Venezuela”. A declaração do bloco foi divulgada após o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, ter afirmado que não se pode descartar uma ação militar para tirar Nicolás Maduro do poder.

Além do Brasil, apoiaram a manifestação os governos da Argentina, do Chile, da Costa Rica, Guatemala, de Honduras, do México, Panamá, Paraguai, Peru e de Santa Lúcia. O Grupo de Lima foi criado em agosto do ano passado para buscar uma saída pacífica à crise da Venezuela.

Na nota, disponível no portal do Itamaraty, os países reafirmam “o compromisso de contribuir para a restauração da democracia na Venezuela e para superar a grave crise política, econômica, social e humanitária que esse país atravessa, por meio de uma saída pacífica e negociada”. Para isso, comprometem-se a adotar ações baseadas no Direito Internacional.

O Grupo de Lima cobra do regime venezuelano o fim das violações dos direitos humanos, a libertação dos presos políticos, o respeito à autonomia dos poderes do Estado. Afirma ainda que o governo Maduro tem de assumir “a responsabilidade pela grave crise que a Venezuela vive hoje”.

O governo venezuelano anunciou que denunciará Almagro, nas Nações Unidas, por estimular a intervenção militar no país.

“A Venezuela denunciará na ONU e em outras instâncias internacionais Almagro que, de forma vulgar e grotesca, tem usado a Secretaria-Geral da OEA para promover a intervenção militar em nossa Pátria e atentar contra a paz na América Latina e Caribe”, disse, em sua conta no Twitter, a vice-presidente Delcy Rodríguez. Para ela Almagro pretende reviver “os piores expedientes de intervenção militar imperialistas” no continente.

(Agência Brasil com dados da Agência EFE)

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