
AQUILES EMIR
Num discurso voltado para a militância do PSDB, na tarde desta quinta-feira (30), no escritório político do senador Roberto Rocha, no bairro do Calhau, em São Luís, para botar ânimo na militância tucana com vistas à eleição do próximo ano, o prefeito de São Paulo, João Dória Júnior, lembrou que ano passado começou a sua campanha com apenas 2% das intenções de votos, “o que não daria ânimo a qualquer outro candidato a sequer sair de casa”, porém venceu no primeiro turno com mais de 53% dos votos.
Dória fez uma comparação com o cenário da disputa estadual de 2018 no Maranhão e destacou que enfrentou o deputado federal mais votado do Brasil (Celso Russomano), duas ex-prefeitas (Marta Suplicy e Luíza Erundina) e o prefeito de então (Fernando Hadad). Todos diziam que não teria a menor chance, pois não passava de um “riquinho”, e ainda havia o ex-presidente Lula à frente da campanha do seu candidato, Hadad, “fazendo que melhor saber fazer: mentir, acusar, ameaçar…”
Para superar essa adversidade, disse ele, bastou uma coisa: falar a verdade, olhando no olho do eleitor. Dória recordou que todos diziam que havia em São Paulo um “cinturão vermelho”, que eram os bairros pobres, onde ninguém poderia entrar porque era território do PT, PCdoB, PDT e outras legendas de esquerda, porém ele foi o mais votado em todos os bairros, do mais nobre ao mais pobre, e por conta da sua vitória o efeito azul se multiplicou para todos os municípios da Grande São Paulo e onde o PT mandava, perdeu.
Desenvolvimento – Na sua fala, o senador Roberto Rocha disse que sua atuação no Congresso tem sido no sentido de garantir o desenvolvimento econômico do estado, pois “não estamos condenados a ser pobres para o resto da vida”. Nos próximos dias, disse, estará em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado o seu projeto que cria a Zona da Exportação do Maranhão (Zema), que, quando entrar em vigor, vai atrair dezenas de empresas para o estado.
Roberto Rocha lembrou ainda que por iniciativa sua, foi aprovado o projeto que destina 15% das operações de mineração para os municípios afetados para essas atividades.
O senador disse que a partir do dia 09 de dezembro, quando haverá a convenção nacional do PSDB, a situação do partido deve se normalizar no Maranhão e aí vai começar a se preparar para eleger, não apenas o governador do estado, mas o presidente da República, que, segundo ele, deverá ser o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.