Para Roberto Rocha salário mínimo ainda ficou muito baixo

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Empresário do ramo de Comunicação – é dono da Rádio Capital e sócio da TV Cidade – o senador Roberto Rocha (PSB) criticou o aumento no salário mínimo de R$ 937 para R$ 979, ou seja, um crescimento de 4,5%. “Ainda considero pouco para o trabalhador brasileiro. Deveria ser muito mais. O mercado está caro, a passagem de ônibus e as contas não param de subir. Ao sair da crise, o Brasil precisa rever os cálculos do salário mínimo”, argumentou.

O novo mínimo foi fixado com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao ano de 2018, aprovada nesta quinta-feira (13) pelo Congresso Nacional. O texto prevê um déficit primário de R$ 131,3 bilhões. Embora as contas do governo permaneçam no vermelho, especialistas acreditam em um modesto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,49%. A inflação deve ficar dentro da meta estabelecida, de 4,5%, e a taxa básica de juros (Selic), em 9%.

Na avaliação de Roberto Rocha, apesar da crise política instalada no Palácio do Planalto nos últimos meses, esse novo retrato da economia significa um horizonte melhor. “As notícias que envolvem o presidente trazem instabilidade política muito grande. Mesmo assim, a Câmara e o Senado exerceram o seu papel de protagonismo, aprovando matérias e medidas importantes ao longo deste primeiro semestre e que estão ajudando o Brasil a sair aos poucos da situação de crise financeira, como a PEC do teto dos gastos públicos e a reforma trabalhista, que pretende aumentar a oferta de empregos ao país”, disse.

A LDO foi a primeira proposta aprovada dentro do novo regime fiscal do teto dos gastos. Conforme a nova legislação, as despesas devem ser iguais à do ano anterior, acrescidas da inflação (IPCA). “Essa é uma forma de aprovar um orçamento com responsabilidade. O país não pode gastar mais do que arrecada. Uma dona de casa sabe disso. Se ela tem mil reais, não pode gastar R$ 1.200. E o governo precisa trabalhar com um limite, senão o povo brasileiro será mergulhado em uma nova crise”, explicou Roberto Rocha.

 

O senador deve permanecer em Brasília ao longo das duas semanas de recesso parlamentar. Ele tem agendados uma série de audiências na Esplanada dos Ministérios e nos órgãos federais. “Tenho muitos assuntos de interesse do Maranhão. Visitarei boa parte dos ministros para solicitar celeridade em todos os pleitos referentes ao nosso Estado. Quero aproveitar que Brasília está mais calma nesse período para acelerar as demandas que estão pendentes do Maranhão”, afirmou o senador.

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