Parlamento da Venezuela pedirá que Maduro rompa relações com a Espanha

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Rodríguez pediu suspensão de voos entre os países

Após pronunciamento espanhol acerca da suposta vitória de Edmundo González nas eleições, a Assembleia Nacional da Venezuela instará o governo de Nicolás Maduro a romper relações diplomáticas e comerciais com Espanha. É o que informou, nesta quarta-feira (11), o presidente da Casa Legislativa, Jorge Rodríguez.

“Que o plenário aprove sem delongas o apelo ao governo da República Bolivariana da Venezuela para cortar imediatamente todas as relações diplomáticas, todas as relações comerciais, todas as relações consulares; que todos os representantes da delegação do governo do reino da Espanha”, disse Rodríguez durante uma sessão do parlamento.

Rodríguez também pediu o cancelamento dos voos entre as duas nações, bem como de todas as atividades comerciais.

O candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo González acena para apoiadores durante um evento político em uma praça no município de Hatillo, em Caracas, Venezuela, 19 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2024
Rival de Maduro, Edmundo González, foge para Espanha com aumento na tensão diplomática na Venezuela
“Que todas as atividades comerciais das empresas espanholas sejam interrompidas imediatamente. Esse é o ataque mais brutal do reino da Espanha contra a Venezuela desde os tempos em que lutamos pela nossa independência, se eles querem uma luta, nós também a queremos”, comentou.
Maduro espera pelo melhor – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na segunda-feira (9), referiu-se à saída de Edmundo González do país, antigo candidato presidencial, manifestando o seu “respeito” pela decisão de González de pedir asilo à Espanha.
“Posso lhe dizer, digo ao embaixador [Edmundo] González Urrutia em Madri, o meu respeito por sua decisão, todo o meu respeito pela decisão que tomou […]”, disse Maduro durante a transmissão do seu programa Con Maduro Más.
González deixou Caracas no último sábado (7) após pedir asilo político na Espanha e de o governo de Nicolás Maduro ter lhe concedido o salvo-conduto necessário.

Em meio a análises dos meios de comunicação, Maduro garantiu que “hoje o país está calmo”, afirmando que “aplaude o que aconteceu”.

(Sputnik Brasil)

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