Pazuello alega motivos de saúde e pede para deixar ministério, diz O Globo

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em entrevista coletiva no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) no Rio de Janeiro.

Justificativa para pedido de demissão teria recomendação médica

AQUILES EMIR

O general Eduardo Pazuello, que vem sendo pressionado por governadores, secretários de Saúde, deputados, senadores e até segmentos das Forças Armadas a sair do governo, teria pedido ao presidente Jair Bolsonaro para deixar o Ministério da Saúde. A informações é do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, que acrescenta ter o ministro apresentado como justificativas, “motivos de saúde”.

Ainda não houve pronunciamento oficial do Palácio dos Planalto, tampouco do Ministério da Saúde, mas ainda de acordo com o jornal e outros veículos de comunicação, como a CNN, informam que o presidente já estaria atrás do sucessor.

Dentre os cotados para o cargo, como informou o UOL, há dois médicos, Ludhmila Abrahão Hajjar, professora associada da Universidade de São Paulo (USP), e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Também estariam cotados o ex-ministro da Saúde de Michel Temer, Ricardo Barros, que é atual líder do Governo na Câmara Federal; o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Luiz Antônio Teixeira Junior, o ‘Dr. Luizinho’; e Dr. Hiran Gonçalves, todos deputados filiados ao PP, partido do presidente da Câmara Arthur Lira.

Vacinas – Neste domingo (14), o Ministério da Saúde anunciou o início as entregas dos novos lotes de vacinas do laboratório AstraZeneca – produzidas pela Fiocruz com o IFA importado da China – a partir da próxima quarta-feira (17). As entregas serão semanais totalizando 100,4 milhões de doses distribuídas até julho. O anúncio foi feito durante videoconferência realizada com o consórcio de governadores da Região Nordeste.

“A partir das entregas semanais da Fiocruz vamos conseguir distribuir aos estados todas as doses previstas para março”, disse o ministro Eduardo Pazuello, levando em consideração também as vacinas entregues pelo Butantan, pelo consórcio Covax Facility e pelo laboratório Precisa.

O ministro destacou, ainda, as tratativas para as assinaturas dos contratos com os laboratórios Pfizer e Janssen, que sinalizaram a conclusão das análises jurídicas e, agora, entram na fase final da contratação das doses.

(Com informações do UOL e Ministério da Saúde)

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