PDT pede interdição de Jair Bolsonaro por suspeita de “insanidade mental”

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Partido diz que presidente ultrapassa linha da sanidade mental

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com uma Representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (08), pedindo a interdição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A ação é motivada pela gestão negacionista, obscurantista e genocida do presidente da República que tem agravado ainda mais a crise sanitária do Covid-19, contribuindo substancialmente para a elevação da contaminação no país e do número de mortos – esse já ultrapassando os 260 mil.

O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, já havia anunciado a ação na última sexta-feira (05), em suas redes sociais.

“Nós já fizemos de tudo. Estamos na Corte de Haia contra ele por esse crime contra a humanidade, no Supremo Tribunal Federal e, agora, eu vou pedir ao nosso jurídico para fazer a interdição”, afirmou o líder pedetista na ocasião.

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT

Na ação movida na PGR, o partido sustenta que Bolsonaro ultrapassa a linha da sanidade mental com ações flagrantemente danosas à vida nacional. “O Senhor Jair Messias Bolsonaro age na contramão dos atos que uma pessoa em plena saúde mental agiria, especificamente porque tem a finalidade deliberada de causar danos à população brasileira”, afirma o documento.

O partido relembra ainda o histórico de condutas do presidente da República durante a pandemia, que vão do descumprimento de medidas sanitárias, como o uso obrigatório de máscara, à sabotagem da imunização no país, passando pela guerra contra governadores, a compra em massa de hidroxocloroquina e a disseminação de notícias falsas sobre o Covid-19.

“O Senhor Jair Messias Bolsonaro, no ponto, não tem o discernimento necessário, nem tampouco capacidades mentais plenas para seguir como Presidente, pois não se afigura crível que um Presidente da República atue com a finalidade de conduzir a população à morte, tudo para confortar seus anseios e seu apreço pelo sofrimento, em detrimento da vida humana”, sustenta a ação.

(Com informações do PDT)

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