Prevendo derrota do PT, presidente do PDT quer anular eleição presidencial

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O presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, anunciou nesta quinta-feira (18), em entrevista ao jornal O Globo, que, “diante de mais uma denúncia que compromete a democracia brasileira”, vai pedir a nulidade das eleições presidenciais. A motivação é a denúncia publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo”  sobre notícias falsas criada pela campanha de Jair Bolsonaro. Já o Partido dos Trabalhadores (PT) publicou em seu site, que Bolsonaro não pode ser diplomada presidente do Brasil.

A argumentação do PT é que a Lei Eleitoral – 9.504/97 – é explícita ao determinar que a “captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais”, impede a diplomação de um candidato. “O esquema fraudulento descoberto pela Folha de S.Paulo comprova que a campanha de Bolsonaro usou empresas, que pagaram até R$ 12 milhões, para fazer disparos em massa de mensagens pelo WhastApp, em uma clara influência do poder econômico nas Eleições 2018“, acrescenta.

O presidente do PDT disse que deve anunciar em breve o formato da ação judicial do partido para tornar nulo o pleito deste ano. “O problema das fake news é muito grave, mas agora a compra do envio em massa de fake news contra o PT foi para um outro patamar. É crime. É abuso do poder econômico. Vamos pedir a nulidade das eleições, isso aí vai dar um oba-oba bom”, disse Lupi ao jornal O Globo.

Gastos – O PT, como base na reportagem da Folha, diz que empresas que apoiam Bolsonaro, como a Havan, teriam pago até R$ 12 milhões por pacotes de disparos de notícias pró-Bolsonaro, feitos por companhias especializadas, usando o Whatsapp. Cada disparo custa de R$ 0,08  a R$ 0,40. Sem participar de debates, a principal ‘estratégia’ do candidato do PSL tem sido a propagação de fake news pelo aplicativo de mensagens.

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