Informações da Sondagem da Indústria da Construção Civil do Maranhão, elaborada pela Federação das Indústrias (Fiema) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontam que em janeiro os níveis de emprego e atividade da construção civil continuaram apresentando queda.
O índice de nível de atividade caiu 1,3 pontos e atingiu 31,7 pontos. O índice é o menor desde janeiro de 2016. Já o índice de nível de emprego variou negativamente 2,7 pontos na passagem de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, atingindo 31 pontos. A pesquisa foi aplicada junto a empresas construtoras de edifícios, empresas de serviços e de obras de infraestrutura, no período 1 a 13 de fevereiro.
Em relação ao nível de atividade, nas indústrias de pequeno porte a queda foi de 4,2 pontos, alcançando 37,5 pontos. Já nas indústrias de médio e grande porte, o nível de atividade caiu 0,9 ponto, marcando 30,9 pontos. No Nordeste, o nível de atividade registrou aumento e variou de 38,7 pontos para 39,7 pontos. Nacionalmente, o índice atingiu 39,3 pontos, queda de 1,4 pontos.
O estudo também mediu o nível usual de atividade para os meses de janeiro, em 2017, que foi baixo em relação a janeiro de 2016, apresentando queda de 9,0 pontos. A alta ociosidade das indústrias da construção civil se mostrou na baixa Utilização da Capacidade Operacional (UCO), que apresentou queda de 2,0 pontos percentuais, e alcançou 56% em janeiro.
Para o mês de fevereiro, as expectativas apresentaram aumento, com exceção das expectativas em relação à compra de matérias-primas. Mesmo assim, os indicadores continuam abaixo dos 50 pontos, o que indica que os empresários permanecem pessimistas e receosos.