Os preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que é mais vendido em botijões de 13 quilos para consumo residencial, estarão mais caros em 5% nas refinarias da Petrobras.
Este é o sexto aumento de preços consecutivo desde maio. No último dia 13, o combustível teve um reajuste médio também de 5%. No início do ano, em função da forte queda dos preços do petróleo na época, a Petrobras realizou cinco reduções no GLP.
Com o reajuste anunciado nesta quinta-feira (27) o produto acumula uma alta média no ano de 5,77%. Além da disparada na cotação do dólar, que impacta nos preços da Petrobras no mercado internacional, os valores do GLP estão em alta, de acordo com executivos do setor, especialmente nos Estados Unidos.
De acordo com esses executivos, a tendência de alta nos preços do GLP no mercado internacional vai continuar em setembro. A temporada de furacões nos Estados Unidos também estaria refletindo nos preços dos combustíveis. É bom lembrar que esse reajuste é válido também para o GLP consumido pelo comércio e indústria.
Reajustes – Segundo a Petrobras, os preços do GLP vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo.
Para a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.
(Com informações da Petrobras e Agência Brasil)