
PRTB e Novo abriram mão da doação do Fundo Eleitoral
AQUILES EMIR
Quase toda ela sustentada com dinheiro publico, do Fundo Eleitoral, a campanha para definir o novo prefeito de São Luís terá um custo superior a R$ 8,7 milhões. Esta, pelo menos, é a soma do que já receberam os dez concorrentes, de acordo com dados disponíveis no site Divulgacand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com os números, o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), da coligação Vamos Juntos por São Luís, é o que dispõe de mais recursos para tocar sua campanha, cerca de R$ 2,9 milhões, enquanto Hertz Dias (PSTU) foi o que recebeu menor quantia, R$ 16,1 mil.
Desses candidatos, os únicos que contribuíram com suas próprias campanhas foram o deputado federal Rubens Júnior (PCdoB), que doou R$ 10 mil, e o pastor Sílvio Antônio (PRTB), que desembolsou R$ 30 mil. A maioria ficou na dependência do dinheiro do contribuinte.
Saiba qual foi até esta sexta-feira (06) a receita de cada candidato:
- Bira do Pindaré (PSB) – 1.454.040,62
- Duarte Júnior (Republicanos) – 1.728.800,00
- Eduardo Braide (Podemos) – 1.330.000,00
- Hertz Dias (PST) – R$ 16.100,00
- Jeisael Marx (Rede Sustentabilidade) – R$ 130.745,00
- Neto Evangelista (DEM) – R$ 2.920.000,00
- Professor Franklin (PSOL) – R$ 147.857,14
- Rubens Júnior (PCdoB) – R$ 692.236,00
- Sílvio Antônio (PRTB) – R$ 35.105,00
- Total – R$ 8.711.383,76
Apenas um candidato a prefeito – Sílvio Antônio (PRTB) – não utiliza dinheiro do Fundo Eleitoral. Além do seu desembolso, ele recebeu doações de outros admiradores. Já o Partido Novo, que tem candidato apenas a vereador, também não usa dinheiro público, mas das doações de seus filiados.
Fundo Eleitoral – O Fundo Especial de Financiamento de Campanha mais conhecido como fundo eleitoral é destinado a custear campanhas eleitorais. Para a eleição deste ano, a previsão de um gasto superior a R$ 2,034 bilhões. O Partido dos Trabalhadores (PT) receberá o maior montante, cerca de R$ 201 milhões, seguido pelo Partido Social Liberal (PSL), com cerca de R$ 199 milhões, e pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com aproximadamente R$ 148 milhões.
Apena dois partidos – o Novo e o PRTB – comunicaram à Justiça Eleitoral a sua decisão de abrir mão dos recursos do FEFC para financiar as campanhas políticas de seus candidatos a prefeito e vereador.
