Braide diz que não definiu futuro político, mas admite que pode disputar Governo do Estado

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AQUILES EMIR

Embora não tenha definido ainda que cargo irá disputar em 2018, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) não descarta concorre ao Governo do Estado em 2018. Colocado em terceiro em todas as pesquisas de opinião, atrás apenas do governador Flávio Dino (PCdoB) e da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), o parlamentar diz que se sente muito honrado pela lembrança de seu nome.

O deputado nega, no entanto, que haja qualquer conversação para que seja o plano B do Grupo Sarney, caso Roseana desista de concorrer. “Nunca conversei com ninguém neste sentido”, declara. Braide garante também  que, apesar do bom desempenho nas pesquisas, não vem trabalhando no sentido de fortalecer seu nome para sucessor de Flávio Dino, até porque não gostaria de ser lembrando depois como mais um que disse estar postulando um cargo apenas para facilitar sua eleição para outro.

Desde a eleição para prefeito em 2016 Braide sempre declarou que dificilmente concorreria a uma reeleição, ou seja, está disposto a concorrer a qualquer outro cargo, e aí incluem-se deputado federal, senador e governador, mas jura que até o momento não decidiu seu futuro político. “Neste momento o meu trabalho é no sentido de fortalecer o PMN”, justifica as andanças pelo interior, onde tem se reunido com lideranças regionais, filiadas ou não ao seu partido.

Indagado a que atribui esse bom desempenho nas pesquisas, o deputado diz que a população certamente reconhece o seu esforço, ano passado, quando disputou uma eleição, sozinho, contra três máquinas – Prefeitura, Governo do Estado e o Sistema Difusora de Rádio e Televisão – e certamente sabe que o resultado foi frustrante.

Quando indagado se a pontuação nas pesquisas lhe obriga a fazer um exercício mental sobre o que faria se fosse governador, Braide diz que ainda não. Quanto ao fato de adiar a definição do seu projeto para o início de 2018 lembra que ninguém sabe ainda como serão as regras da eleição.

Até lá, ele entende que muita coisa vai acontecer na política maranhense e tudo pode ocorrer. Ele não esconde que vem sendo sondado e estimulado a ser candidato a governador, porém nada em termos de aliança partidária antecipada, e ele diz que não pretende mudar de legenda.

Quando perguntado se cederá à pressão, desconversa, mas emenda uma resposta que deixa sua definição em aberto: “nenhum político deve abrir mão das suas responsabilidade e nem deixar de atender os apelos da população”.

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