Postos repassam para às bombas incidência de PIS/Cofins e preço da gasolina aumenta R$ 0,33

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Aumento se deve ao fim dos efeitos de MP de Jair Bolsonaro

Os impostos federais sobre gasolina e etanol voltam a ser cobrados em sua totalidade a partir desta quinta-feira (29). Segundo alerta, da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), o impacto médio seria de 33 centavos por litro de gasolina comum, assim como 22 centavos por litro de etanol e um aumento de 9,25% no preço do GNV.

De acordo com a entidade, como a Medida Provisória (MP) que determinou a reoneração parcial dos tributos até o final de junho não foi votada no Congresso, sua validade expira nesta quarta-feira (28). Desta forma, a volta dos impostos PIS/Cofins acontecerá nesta quinta-feira, e não no sábado (1º).“Caso não haja nenhuma iniciativa do governo em sentido contrário, os impostos federais integrais serão somados à composição de preços, cuja cobrança terá reflexo para distribuição e revenda e, consequentemente, poderá impactar o consumidor final”, afirma a Fecombustíveis.No final de maio, o governo havia confirmado que não tinha a intenção de prorrogar ainda mais a volta dos impostos sobre combustíveis.

A presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis-MA), Magnólia Rolim, diz que os aumentos já estão sendo repassados aos consumidores finais. Ela não menciona a suposta ilegalidade, mas há denúncias de que as distribuidoras repassaram aos postos os aumentos antes mesmo de vencer a MP.

“De ontem (terça, 27/6) para hoje (quarta, 28/6), ou seja, nas últimas 24 horas, percebemos redução das cotas de fornecimento de gasolina e etanol, para os postos. E quando as remessas chegam, notamos um aumento de R$ 0,03 a R$ 0,05 centavos/litro de etanol e de R$ 0,20 a R$ 0,25 centavos/litro de gasolina. Ainda não tivemos uma explicação plausível, por parte das distribuidoras, para que isso esteja ocorrendo”, afirma Fernando Roca, presidente do Núcleo Postos RP, que ainda destaca a importância de o consumidor continuar atento à paridade. “Se o preço do etanol corresponder a, no máximo, 70% do preço da gasolina, o etanol será mais vantajoso”, denuncia Núcleo Postos Ribeirão Preto, de São Paulo.

 

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