
Prefeito da capital mineira diz que só povo fecha e abre a cidade
O prefeito de Belo Horizonte (MG), Alexandre Kalil (PSD), surpreendeu nesta segunda-feira (19), ao anunciar durante uma entrevista coletiva de imprensa sobre a flexibilização no setor econômico da capital mineira, que estudos da Secretaria Municipal de Saúde apontam as faxineiras e arrumadeiras como principais responsáveis pela propagação da covid-19. Segundo ele, ao contrário do que muitos pensam, o transporte público não é o local onde as pessoas mais se infectam.
Na coletiva, após apresentar uma melhora progressiva nos indicadores epidemiológicos e assistenciais nos últimos dias, o prefeito decidiu retomar autorizar o processo de reabertura gradual de atividades comerciais e de serviços suspensas desde 6 de março. A partir desta quinta-feira (22), está prevista a reabertura de alguns setores, observados os protocolos sanitários vigentes.
O prefeito ressaltou a importância da população da capital seguir as medidas de distanciamento social, o uso de máscara e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. “Quem abre ou fecha a cidade é a população de Belo Horizonte, com respeito, saindo só quando precisa, tendo os cuidados necessários”, afirmou. “Essa intermitência de abre e fecha não acaba se não tiver disciplina”, completou.
De acordo com Kalil, os indicadores epidemiológicos e assistenciais continuarão sendo monitorados diariamente, e a partir dos números, serão avaliadas novas aberturas. Embora ainda haja indicadores no vermelho (ocupação de leitos UTI Covid está em 81,1%) e amarelo (leitos de enfermaria estão em 58,9%), a tendência é de queda, o que justifica a reabertura de serviços não essenciais já nesta quinta-feira.
“A tendência da curva é que baliza nossas decisões. Todos os indicadores nos levam a uma tendência de queda (nos números)”, explicou o secretário de Saúde, Jackson Machado.
Surpresa – O prefeito após apontar as culpadas pela proliferação de covid-19 fez uma correlação com o aumento da propagação do coronavírus as faxineiras e diarista, Kalil disse que “os estudos apontam neste sentido”.
“Não é no ônibus que estão contaminando (…) Estão muito mais contaminadas, de acordo com o estudo feito pela Secretaria de Saúde, as faxineiras, as arrumadeiras, do que o transporte pública”, disse Kalil.
Pro Kalil o problema não é transporte público lotado e sim faxineiras e arrumadeiras. Surreal é a palavra. pic.twitter.com/8jWefZdC0K
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 19, 2021
(Com informações da Prefeitura de BH e do Terra Brasil Notícias)
Aqui é a Fernanda Lima , gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.