Fundação Municipal de Patrimônio Histórico terá espaço
Passados mais de dez anos da conclusão de sua reforma e adequação para receber órgãos da administração municipal, a Prefeitura de São Luís, finalmente, vai dar uma destinação ao Edifício Bem, na Rua do Egito (Centro Histórico de São Luís), que por muitos anos foi sede do extinto Banco do Estado do Maranhão (BEM). Nesta quarta-feira (03), ao participar de um evento na Associação Comercial do Maranhão (ACM), o prefeito Eduardo Braide anunciou que o imóvel será ocupado pela Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz).
Além da Semfaz, o prédio terá um espaço destinado à Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Funphsl), que ali vai instalar um equipamento para difusão da cultura e do patrimônio da capital maranhense. O prefeito não quis detalhar que espaço será este, pois, segundo ele, caberá à presidente da Fundação, Kátia Bogéa, fazer o anúncio e dar os detalhamentos.
No evento na Associação Comercial, o prefeito assinou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para que seja criada a segunda edição do projeto Canteiro Escola, pelo qual serão recuperadas as fachadas do Palácio do Comércio (antigo Hotel Central), onde funciona a ACM, e o Palácio Episcopal, sede da Arquidiocese do Maranhão.
Ainda no evento, foi lançado um selo sobre os 25 anos do reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) de São Luís como Patrimônio Cultural da Humanidade. O objetivo do selo é sensibilizar a população para um maior envolvimento envolvimento sobre a importância da conservação do patrimônio arquitetônico da cidade.
Edifício BEM – Destoando completamente do conjunto arquitetônico colonial de São Luís, o Edifício BEM, com 12 andares, é a terceira construção vertical de São Luís (antes dele, o João Goulart, na Avenida Pedro II, e o Caiçara, na Rua Grande).
O prédio foi arrematado por R$ 1.543.236,50 em um leilão pela Prefeitura de São Luís, que ali pretendia acomodar boa parte das secretarias e outros órgãos municipais. Nos oitos anos da gestão de Edivaldo Holanda Júnior nenhuma providência foi tomada neste sentido, já que a reforma foi dada por concluída em 2012.