Presidente do Banco da Amazônia anuncia investimentos de R$ 385 milhões no Maranhão

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O presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo (foto), e o governador Flávio Dino (PCdoB) assinam nesta quinta-feira (09) protocolo de intenções para impulsionar os negócios sustentáveis no Estado. A cerimônia de assinatura será no Palácio dos Leões, onde o novo superintendente regional do Banco no Estado, Gilberto Pires, tomará posse nesta mesma data durante o encontro com o governador.

De acordo com Marivaldo Melo, os recursos a serem aplicados no Maranhão em 2017 somam R$ 385 milhões, sendo que R$ 251,89 milhões com recursos de fomento e R$ 133,11 milhões da carteira de crédito comercial.

Entre os projetos sustentáveis prioritários para o Maranhão está o de hortifruticultura (Agropolo da Ilha, Agropolo Delta do Parnaíba e Agropolo do Abacaxi de Turiaçu); e Leite e derivados (regiões Tocantina e Médio Mearim). Já as Cadeias de Aquicultura atingirão os municípios de Arari, Bela Vista, Cantanhede, Igarapé do Meio, Itapecuru Mirim, Matinha, Miranda do Norte, Nina Rodrigues, Santa Rita, São Mateus; Vitória do Mearim,Estreito, Joselândia, Magalhães de Almeida, Monção, Pindaré-Mirim e Tuntum, Humberto de Campos, Icatu e Imperatriz.

No que diz respeito aos investimentos e realização de negócios sustentáveis nas áreas onde o banco possui agências, as oportunidades englobam, por exemplo, investimentos em pecuária de corte e leite, soja, arroz, milho, ovinocaprinocultura, suinocultura, piscicultura, avicultura (galinha caipira), agricultura (soja, milho, arroz, sorgo, feijão, milheto, algodão e mandioca), apicultura, turismo e cultivo de eucalipto. Os arranjos produtivos locais foram selecionados para apicultura, madeira e móveis, turismo, leite e derivados e ovino-caprinocultura.

Agropecuária é um dos setores beneficiados pelos investimentos do Basa

Parceria – O protocolo entre o Banco e o governo do Maranhão prevê a mobilização e a integração das classes produtivas e demais parceiros institucionais para a utilização dos valores disponíveis no Plano de Aplicação de Recursos do Banco da Amazônia 2017. O trabalho conjunto prevê, ainda, contribuir com a estruturação e o fortalecimento dos aglomerados econômicos, arranjos produtivos locais e as cadeias produtivas do Estado e criar iniciativas que reduzam as desigualdades locais.

A parceria também objetiva a promoção da cultura do empreendedorismo consciente, estimulando e apoiando a adoção de melhores práticas produtivas sustentáveis, por meio de negócios que gerem a distribuição de renda, criem oportunidades de ocupação de mão de obra e de emprego e promovam a inclusão social.

Para cumprir com esses objetivos, caberá ao Banco atuar alinhado com as prioridades setoriais e espaciais definidas pelas políticas dos Governos Federal e Estadual; divulgar amplamente os programas de financiamentos, as normas e procedimentos operacionais, visando facilitar a habilitação dos beneficiários ao crédito; induzir e apoiar o fortalecimento do associativismo/cooperativismo de produção do meio rural, agroindustrial e industrial; assegurar recursos financeiros para financiar investimento, custeio e capital de giro, em consonância com os normativos vigentes; e construir parcerias como forma de somar esforços a serviço do desenvolvimento local.

Já ao Governo Estadual caberá potencializar o agronegócio, promovendo a inserção da produção familiar nos mercados, bem como os setores industriais e de serviços, a partir da expansão de atividades de maior demanda de mão de obra, intensificando a geração de emprego e renda. E, ainda, assegurar e disponibilizar os serviços de assistência técnica e extensão rural do Estado e garantir recursos financeiros para melhorar e expandir a infraestrutura econômica básica em áreas prioritárias.

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