Presidente Michel lamenta a morte do ex-secretário da ONU Kofi Annan

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KARINE MELO

O presidente da República, Michel Temer, lamentou neste sábado (18) a morte do ex-secretário-geral das Nações Unidas e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Kofi Annan. “Annan deixa exemplo maior de dedicação às causas da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos. Nossas condolências à família”, disse o presidente por meio do Twitter.

Nascido em Gana, Annan morreu durante esta madrugada em um hospital em Berna, na Suíça, aos 80 anos, segundo informou a fundação Kofi Annan nas redes sociais.

O Ministério das Relações Exteriores também se pronunciou e lembrou a trajetória do ex-secretário que foi lembrado como “um amigo do Brasil”. Para o Itamaraty Kofi Annan soube equilibrar os atributos de independência da ONU com o desafio de conciliar os interesses de seus estados membros. “O governo brasileiro deseja que seja sempre recordado o legado de Kofi Annan, um dos maiores defensores do multilateralismo, para que suas ações e seus ideais de paz, justiça e tolerância continuem a servir de inspiração para as gerações vindouras”, destacou a nota.

O ministro brasileiro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, lembrou que Koffi Annan foi o primeiro negro a assumir o mais alto cargo da ONU. “Kofi Annan representa o que desejamos no Brasil e no mundo: que mais negros alcancem os espaços de poder, que haja representatividade dos grupos que enfrentam preconceitos e discriminações. O legado do ex-secretário da ONU é crucial para gerar transformações, a partir de ações de promoção da paz no mundo e do estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODMs. É necessário uma ação global para a redução das desigualdades e melhora da qualidade de vida das pessoas”, disse.

O atual secretario-geral da ONU, Antônio Guterres, destacou que Annan era “uma força para o bem” e que seu legado vai continuar servindo de inspiração para todos. Guterres disse ainda que o ex-chefe da Onu se tornou um campeão global nos esforços para a paz de toda a humanidade.

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Secretário – No período em que comandou a Organização das Nações Unidas (ONU), de 1997 a 2006, Kofi Annan recomendou a ampliação do Conselho de Segurança, sugestão defendida pelo governo brasileiro, e reformas no órgão.

Em 2001, recebeu o Prêmio Nobel da Paz pela criação do Funto Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária, destinado a colaborar com os países em desenvolvimento.

Marcou o comando da ONU por investigações de assédio sexual e desvios de recursos envolvendo funcionários da entidade.

(Agência Brasil)

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