AQUILES EMIR
O Partido Trabalhista Nacional (PTN), que tem no Maranhão o deputado federal Aloísio Mendes como uma das maiores lideranças, deixou de existir oficialmente neste sábado (01), com a realização do seu primeiro congresso, em Brasília, no qual foi transformado em Podemos.
O PTN elegeu em 2014 quatro deputados federais, e perdeu dois no ano seguinte, mas com a nova denominação passa a contar com 14 deputados e dois senadores no Congresso Nacional, sendo que um deles, Romário (ex-PSB), deverá ser candidato a governador pelo Rio de Janeiro, e o segundo, Álvaro Dias (que deixou o PV, depois de ter saído do PSDB), foi lançado pré-candidato a presidente da República.
No Maranhão, além de Aloísio, a legenda conta com a filiação da ex-prefeita de Lago da Pedra Mauro Jorge, pré-candidata, sem muita convicção, ao Governo do Estado.
De acordo com seus líderes, o Podemos não é um partido, mas um movimento, um modelo lembra que lembra o partido En Marche!, criado pelo recém-eleito presidente da França, Emmanuel Macron.
Apresentado como o nome do partido para suceder Michel Temer (PMDB), o senador paranaense Álvaro Dias declarou que “quem chega para construir um partido político não pode chegar postulando. Evidentemente, porém, não tenho o direito também de se recusar a cumprir missões. Se houver convocações, haverá candidatura”.
Com esse discurso, Álvaro Dias lembra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, que é tido como pré-candidato para concorrer em 2018, mas sempre que indagado sobre o assunto desconversa e diz que só concorre “se tiver a oportunidade”.
Na lista dos integrantes do Podemos estão desde o pastor e deputado federal Ezequiel Teixeira ao deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Chiquinho da Mangueira, presidente da escola de samba de mesmo nome. Além de Romário, outro ex-jogador engrossa a lista de novos filiados ao Podemos: Marcelinho Carioca. O ex-meio campista e ídolo corintiano quer se lançar para deputado estadual em São Paulo no ano que vem.
Para ampliar sua base no Congresso, o novo partido sonda o senador José Antonio Reguffe, do Distrito Federal, hoje sem legenda, mas terá de disputar a filiação com o Partido Social Liberal (PSL), que também está mudando de nome para Livres.
Entre os objetivos da cúpula do partido é conseguir mais mulheres para compor o “time” de congressistas até as eleições de 2018. “Estamos vendo um bom grupo de deputados, levando também mulheres. Torçam por nós”, declarou a deputada federal Jozi Araújo (AP).
(Com dados do Brasil 360)