Rayssa Leal é destaques no classificatório do STU Open Rio e garante vaga na semifinal

28

Brasileiras brilharam com as melhores notas

A maranhense Rayssa Leal garantiu participação na final do street feminino no STU Open Rio, que está sendo disputado na Praça do Ó, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ela e Pâmela Rosa dominaram a disputa e terminaram nas primeiras colocações, enquanto Gabriela Mazzeto se classificou em quinto e Marina Gabriela passou na sexta colocação.

A australiana Chloe Covell, de 12 anos; a chinesa Wenhui Zeng; a belga Lore Bruggeman; e a espanhola Natalia Muñoz também garantiram vaga na disputa pelo título

“Tinha dito para a minha mãe que queria muito acertar essa manobra hoje (Frontside Hurricane). Acabou ficando para a última tentativa. Preferia garantir logo de início, para ficar mais tranquila, mas deu tudo certo. A torcida ajudou muito também. Que na final possa ter um bom desempenho de novo. E que as arquibancadas possam estar ainda mais cheias, porque isso faz muita diferença pra gente”, disse Rayssa Leal, que conta no STU Open Rio com a presença de toda família: pai, mãe e irmãos, o que é até raro de acontecer nas competições.

O “Frontside Hurricane” de Rayssa rendeu a maior nota de todas as manobras deste sábado, um 6,84. Mas a “Big Spin Rockslide” realizada por Pâmela, também na sua última tentativa, não ficou muito atrás em termos de pontuação, técnica e plasticidade. Com a nota 6,57, ela superou a australiana Chloe Covell e chega à final com o segundo melhor desempenho.

O que mais chamou a atenção foi que ambas andaram demonstrando muita tranquilidade, um skate ao mesmo tempo preciso e suave. E, acima de tudo, sempre buscando se divertir.

“Já tinha falado quando cheguei que estou aqui para me divertir, acima de tudo. Quanto mais o tempo passa, mais experiente e mais calma a gente fica e, assim, mais conseguimos acertar as manobras. Sem falar que essa vibe do público brasileiro é sensacional. Além disso, estão todos aqui no STU comigo, pai, mãe, amigos, técnico, fisioterapeuta, personal, assessor, o que é legal demais. Tem tudo para ser uma final de alto nível e vamos tentar levantar essa galera nas arquibancadas de novo”, comentou Pâmela.

Semifinal – Pâmela Rosa começou na frente a disputa da semifinal ao somar 6,67 em sua primeira volta, apenas 0,05 a frente de Rayssa. Na segunda volta, no entanto, a medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 superou a compatriota e assumiu a liderança com 6,92. A australiana Chloe Covell foi quem mais se aproximou das duas líderes com 6,62.

Depois das duas rodadas de voltas, em que apenas a melhor delas vale, as skatistas foram para a disputa das manobras. Cada uma tem o direito de fazer cinco tentativas, mas apenas as duas melhores são computadas para a classificação. Rayssa errou a primeira e Chloe Covell assumiu a liderança ao tirar 5,0 e chegar a 11,23 contra 10,62 de Pâmela.

Rayssa Leal fez a melhor volta e a melhor manobra do dia (Pablo Vaz/STU)
Na segunda manobra, Rayssa Leal fez 6,00 e voltou para a disputa, mas, como já tinha duas manobras computadas, a australiana seguiu na liderança com 15,18 contra 12,90 da brasileira, que falhou novamente na sua terceira tentativa e só assumiu a ponta ao marcar 5,31 na penúltima manobra e chegar a 18,21.

Última rodada – O melhor, no entanto, estava reservado para a última rodada. Até então, terceira colocada, Pâmela Rosa arrebentou em sua quinta tentativa com um big spin rockslide e somou 6,57, assumindo a vice-liderança com 17,19.

Rayssa Leal, então, entrou na pista garantida na primeira colocação e, mesmo assim, deu show. A Fadinha acertou um frontside hurricane e conseguiu a melhor nota do dia ao somar 6,84 e fechar a semifinal na liderança com 19,74.

As oito classificadas para a final disputaram a segunda bateria da semifinal. Carla Karolina, melhor colocada da primeira com 11,16, acabou ficando de fora por apenas 0,28. A oitava classificada foi a espanhola Natália Muñoz com 11,44.

(Do site Olimpíada Todo Dia )