Tribunal de Contas da União analisa nesta quarta-feira renovação da concessão da Ferrovia Carajás

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O Tribunal de Contas da União (TCU), como antecipou o portal Notícias de Mineração, deve julgar nesta quarta-feira (29) a proposta do governo federal para que seja prorrogada, antecipadamente, a outorga das ferrovias Vitória-Minas (EFVM) e a Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas controladas pela Vale.

A ideia, segundo o Ministério da Infraestrutura, é trocar a renovação dessas concessões pela construção de um trecho da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico).

Em troca desta concessão, a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) elaborou um projeto para que haja uma compensação também ao Maranhão, com a construção de uma trecho ferroviário entre a região de Balsas e Imperatriz, para uma interligação do maior centro produtor de grãos do estado com o Porto do Itaqui e a Ferrovia Norte-Sul, facilitando o transporte ao Centro-Oeste e, no futuro, até o Porto de Santos.

Nesta terça-feira (28), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao participar da webinar Invest Brasil Infraestructure 2020, promovida pela Apex-Brasil, anunciou este como um dos principais projetos em andamento na sua pasta.

Segundo o ministro, até o fim do governo serão leiloados mais de cem ativos. “O Brasil é um país que desperta a atenção de todos. Tivemos uma trajetória de crise, no passado, e agora estamos promovendo uma mudança estrutural, principalmente em reformas, que vão fazer com que o investidor tenha interesse em participar de nossos leilões”, afirmou.

Entre os projetos de concessão, ele destacou a BR-116/101/SP/RJ (Nova Dutra), a BR-163/PA, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e a sexta rodada de concessão de 22 aeroportos – Blocos Sul, Norte e Central, dentre eles os de São Luís e Imperatriz. Ele também lembrou que foram enviados 34 projetos para análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que, juntos, preveem R$ 60 bilhões em investimentos, e que até o fim deste ano serão enviados outros 12 ativos.

“O investidor não precisa se preocupar, pois nós temos liquidez, portfólio sofisticado, com sinergia e que permitirão upsides em seus negócios. E também temos a tradição de manutenção de contratos, que ocorre mesmo durante a pandemia da Covid-19. Tenho certeza que as empresas estarão presentes em nossas rodadas”, finalizou.

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