Saga apresenta em São Luís Jeep Compass fabricado no Brasil

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A Saga apresentou nesta quarta-feira (26), em São Luís, o novo Jeep Compass, agora produzido no Brasil, em Goiana (PE). Segundo o diretor da concessionária, Rafael Corrêa, a estratégia da montadora com esse veículo e ousada, pois pretende colocá-lo na liderança mundial de SUVs/crossovers médios, e o mercado brasileiro é fundamental para cumprimento dessa meta.

Sobre a situação do mercado local, ele disse que a expectativa é que, já a partir do final deste ano, as vendas reaqueçam, porém nunca nos níveis de três anos atrás, quando o setor veículos experimentou um dos maiores movimentos em vendas de automóveis e comerciais leves da história, porém o suficiente para devolver ao mercado confiança e segurança para as empresas.

Já a gerente de Vendas, Mara Almeida, diz que a expectativa é que esse veículo conquiste em pouco tempo a simpatia do consumidor maranhense, a exemplo do que ocorreu com o Jeep Renegade, que foi um dos mais vendidos tanto em 2015 quanto este ano. Ela diz que tão logo foi anunciada a versão brasileira a procura pelo modelo anterior, importado, diminuiu, porém nos últimos dias os pedidos de reserva aumentaram significativa com o anúncio da chegada, e a tendência é que após a visitação na loja as vendas se intensifiquem.

Modelo – A expectativa da montadora é vender no Brasil, até 2020, 132 mil modelos num total de 540 mil desse segmento, e o público terá a opção de escolher entre quatro opções: com motor a diesel e tração 4×4 e as três configurações com motor 2.0 flex e tração 4×2.

As sugestões de preços são as seguintes: Sport (R$ 99.990), Longitude Flex (R$ 106.990), Limited Flex (R$ 124.990), Longitude Diesel (R$ 132.990) e Trailhawk Diesel (R$ 149.990).

Ainda de acordo a Jeep, o Compass vai ser a ponte entre seu modelo de entrada nacional (Renegade) e os de luxo importados (Cherokee, Grand Cherokee e Wrangler), sendo que o Compass, que era muito parecido com o Renegade adquiriu uma identidade própria e ficou mais próximo do GrandCherokee. A plataforma é a mesma do Renegade, assim como o conjunto motor/câmbio (nas versões a diesel) e os sistemas de direção, suspensão e freios. A capacidade off-road é compatível com o DNA da marca.

Na comparação com o Renegade, o Compass tem um espaço interno mais generoso e o porta-malas tem 410 litros (388 na versão Trailhawk). Seu design é agradável e equilibra com muito mais competência a esportividade de um aventureiro, a robustez de um SUV e a elegância de um carro familiar.

Mara Almeida, gerente de Vendas da Saga Jeep, aposta no sucesso do veículo na versão brasileira

O carro tem linhas sóbrias e um capô aerodinâmico. A assinatura em LED dos faróis lembra o desenho do corpo humano. E as luzes diurnas (DRL) ficam na parte de baixo do para-choque. Visto de lado, ele tem caixas de rodas proeminentes e linha de cintura ascendente, enquanto a linha do teto é descendente e termina de forma suave no vidro traseiro. Na traseira, o Compass exibe lanternas bem largas, também com assinatura de LED. O teto pode ser panorâmico na versão Longitude, que têm rodas aro 18. Na Trailhawk são de 17”.

Internamente, a tela multimídia tem 8,4” nas versões avaliadas, com ar-condicionado digital e piloto automático adaptativo. O volante é multifuncional, de couro, com pegada grossa. O quadro de instrumentos tem computador de bordo de 3,5” na Longitude e de 7” colorido oito telas na Trailhawk. A versão tipo de linha vem com sete airbags, assistente de ponto cego, farol alto/baixo automático, sistema de freios anticolisão e controle anticapotamento. O motor tem partida remota apertando duas vezes a chave.

Segundo Alexandre Clemes, gerente de marketing de produto da Jeep, “o Compass está para o Brasil assim como o Grand Cherokee está para os Estados Unidos”. Isso significa que o modelo brasileiro tem itens só encontrados em carros mais caros. Na Motor Show impressa, que chega às bancas na primeira semana de outubro, fizemos um comparativo que mostra as vantagens do Compass diante de alguns rivais mais caros, como os alemães Audi Q3, BMW X1 e Mercedes-Benz GLA.

FICHA TÉCNICA

  • Motor: 4 cilindros em linha 2.0, 16V, turbo, injeção direta
  • Cilindrada: 1956 cm3
  • Combustível: diesel
  • Potência: 170 cv a 3.750 rpm
  • Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm
  • Câmbio: automático, nove marchas, sequencial
  • Direção: elétrica
  • Suspensões: McPherson (d) multilink (t)
  • Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t)
  • Tração: 4WD (integral com bloqueio de diferencial)
  • Dimensões: 4,416 (c), 1,819 m (l), 1,654 m (a)
  • Entre-eixos: 2,636 m
  • Pneus: 225/60 R17 (Trailhawk) e 225/55 R18 (Longitude)
  • Porta-malas: 410 litros (388 litros na Trailhawk)
  • Tanque: 60 litros
  • Peso: 1.751 kg
  • 0-100 km/h: 10s0
  • Velocidade máxima: 194 km/h
  • Consumo cidade: 9,8 km/l
  • Consumo estrada: 11,4 km/l

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