Raí tentou, Pimentinha, também, e Arlindo mostrou que ainda tem lenha pra queimar. Sereno, experiente, Maracanã girava a bola, invertia jogadas e corria como no início da carreira. Um exemplo que contagiou toda a equipe.
Sem gol, o primeiro tempo chegou ao fim, com a clara demonstração de que o Sampaio vinha ainda mais forte em busca da vitória.
Com a marcação encaixada, o Bahia repetiu a fórmula da etapa inicial, apesar de ter assustado um pouco mais no segundo tempo, mas a Bolívia se mantinha segura, paciente, esperando o momento certo de atacar.
Cleitinho quase arranca o grito de gol da garganta da torcida, mas a bola foi cruel e só raspou a trave. O branco no placar permanecia.
Os minutos finais ganharam uma carga dramática extra. Não se conformando com o empate, o Tricolor partiu pra cima, e o Bahia ameaçava no contragolpe. Houve riscos, e o Sampaio tinha noção do perigo. A sede pela vitória era maior.
Mas o placar não se movimentou. A igualdade prevaleceu até o fim. Saldo da baralha; um ponto pra cada lado.
A jornada Tricolor prossegue. Agora, dois desafios seguidos longe de casa. O Sampaio vai ter buscar os pontos em território inimigo. Isso se chama Série B.
Sampaio Corrêa