Sarney Filho confirma que deixará o PV para disputar o Senado

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AQUILES EMIR

O ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho, informou nesta quinta-feira (22) que irá deixar o Partido Verde e ingressar em outra legenda, pela qual disputará o Senado, a fim de fortalecer a coligação que deverá ter sua irmã, Roseana (MDB), como candidata ao Governo do Estado. O ministro não quis adiantar para onde está migrando, mas informações de pessoas ligadas a ele dão conta de que seu próximo partido será o PSD, do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab.

Sarney Filho, que participou, na Assembleia Legislativa, da solenidade em que foi outorgado o título de Cidadão Maranhense ao deputado Roberto de Lucena, do Partido Verde de São Paulo, disse que não poderia migrar para o MDB, como era desejo da direção local, porque isto dificultaria entendimentos com vistas à formação de uma chapa majoritária com chances de vitória como a que seu grupo político pretende lançar.

Ele declarou ainda que está muito otimista com as possibilidade de vir a representar o Maranhão no Senado, depois de nove mandatos de deputado federal, pois vem recebendo manifestações de apoio de políticos de todas as correntes partidárias, inclusive de legendas que hoje estão aliadas ao Governo do Estado.

Com relação à candidatura da irmã, disse que ela já deveria estar percorrendo o interior do estado para mobilizar as lideranças para dar força ao seu projeto de se eleger governadora.

Sarney Filho foi convidado a entrar no MDB da sua irmã, Roseana

Coligações – Indagado sobre como estão sendo as articulações para alianças partidárias no estado, Sarney Filho disse que muitos acordos hoje dados como certos não irão se confirmar, pois as coligações vão se dar em torno da eleição presidencial, ou seja, tudo está indefinido.

Dentre as legendas que ainda dependem de acordos nacionais para se definir como vão ser as coligações estaduais estão DEM, PTB, PSB, PRB, PR, PP e outros que hoje são dadas como certas na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB).

O ministro diz que a situação política está tão indefinida que até o presidente Michel Temer pode ser candidato à reeleição, e o que pode pesar para a viabilidade deste projeto é o sucesso de suas medidas na área da Segurança Nacional, coma a intervenção no sistema policial do Rio de Janeiro, força tarefa no Ceará e outras que estão por vir.

Para ele, Michel será no mínimo um forte cabo eleitoral, pois faz um governo bom, apesar das incompreensões de alguns segmentos que não se conformam pela maneira como chegou ao Palácio do Planalto: após o impeachment da ex-presidente Dilma.

 

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