Roberto Rocha garantiu que sua candidatura está mantida
AQUILES EMIR
Terceiro colocado na intenções de votos, com apenas 7% para governador do Estado em 2018, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (04) pelo Instituto Exata, o senador Roberto Rocha, que está de volta ao PSDB, reagiu com ironia ao levantamento. “Se pesquisa definisse eleição, a prefeita de São Luís seria Eliziane Gama”, disse ele numa referência à eleição do ano passado, em que a deputada liderou boa parte da eleição e acabou em quarto lugar.
Na entrevista concedida ao jornalista Diego Emir no programa Passando a Limpo da Difusora AM, afirmou não dar a menor credibilidade a esses números. Perguntado se esta pesquisa seria uma estratégia para minar os adversários do governador Flávio Dino (PCdoB), foi maldoso: “Exata mente”.
Roberto Rocha garantiu que sua candidatura está mantida e desdenhou dos que imaginaram que ele ficaria sem legenda para concorrer ao Governo do Estado. “Esqueceram que sou um senador da República, e um dos mais atuantes no Congresso e tenho laços de amizade com políticos de todas as tendências”, acrescentou.
O senador disse ainda que tudo indica que o Partido Socialista Brasileiro (PSB), do qual foi expulso mês passado, poderá compor com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na eleição presidencial do próximo ano, caso o vice-governador paulista, Márcio França, seja eleito presidente da executiva nacional e se isto ocorrer os socialistas do Maranhão vão ser obrigados a coligar com sua candidatura. A eleição estava marcada para este mês, mas foi adiada para março do próximo ano.
Quanto à sua relação com o vice-governador, Carlos Brandão, presidente da Executiva Estadual do PSDB, lembrou da convivência que os dois tiveram na Câmara Federal e a amizade que mantém até hoje. “Conheço Brandão, e nunca vi nele identificação com o comunismo, por isto acho que vai continuar conosco no PSDB”, destacou.
Ele informou ainda que já conversou com diversos prefeitos tucanos e a maioria disse que vai continuar no partido, porém não descarta a saída de alguns, porém os que saírem serão substituídos pelos que pretendem entrar.