Se todos senadores seguissem o exemplo de Reguffe, Senado economizaria R$ 1,3 bilhão

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AQUILES EMIR

Ao apresentar sua candidatura à Presidência do Senado, sábado (02), o senador pelo Distrito Federal José Antônio Machado Reguffe (sem partido) disse que se todos os colegas parlamentares adotassem as contenções de despesas que ele pratica no seu gabinete, a economia para o país ultrapassaria R$ 1,3 bilhão. Ele teve apenas três votos.

Reguffe, que é jornalista por profissão, foi eleito senador pelo Distrito Federal, em 2014, depois de ter adotado, na Câmara Federal, para onde foi eleito em 2010, as mesmas medidas que vem praticando no Senado, onde cumpre mandato até 2022.

Na Câmara, abriu mão dos salários extras, reduziu a verba de gabinete e o número de assessores de 25 para apenas 9, dentre outras medidas, que geraram uma economia direta aos cofres públicos de mais de R$ 2,3 milhões, só com o seu gabinete. Se fosse seguido pelos demais 512 deputados, a redução das despesas daria mais de R$ 1,2 bilhão, ou seja, somada com a economia que geraria também no Senado, o Congresso Nacional gastaria R$ 2,5 bilhões a menos por ano.

Em seu discurso de campanha, Reguffe prometeu uma Casa mais eficiente, mais transparente e mais enxuta. Para ele, o Senado não deve ser um instrumento de barganha, nem um obstáculo para o desenvolvimento do país ou “um puxadinho do Executivo”.

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“Um mandato pode ser digno e de qualidade, custando muito menos do que custa hoje”

O senador também prometeu analisar os pedidos de impedimento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de um processo legislativo mais ágil.

“O Senado não pode ser um clube. O Senado precisa mudar, precisa ser uma instituição mais transparente e que custe muito menos ao contribuinte brasileiro”, declarou, ao pedir votos ao colegas senadores para presidir a casa.

Reguffe ainda garantiu que pautaria as reformas política e tributária e disse que vai dar atenção a temas importantes para a sociedade brasileira.

O candidato apresentou sete propostas objetivas para tornar o Senado mais barato para o contribuinte:

  • Fim dos salários extras dos parlamentares
  • Fim da verba indenizatória
  • Fim dos carros oficiais
  • Redução do número de assessores de 55 para 12
  • Redução da verba para o pagamento de assessores
  • Fim do plano de saúde vitalício
  • Fim da aposentadoria especial dos parlamentares.

O senador lembrou que já abre mão de vários desses benefícios desde o início do seu mandato, proporcionando uma economia de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos. Segundo ele, se todos os senadores adotassem as mesmas medidas, a economia seria superior a R$ 1,3 bilhão.

“Um mandato pode ser digno e de qualidade, custando muito menos do que custa hoje”, afirmou.

(Com dados da Agência Senado e fotos de Geraldo Magela/Agência Senado)

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