Secretário de Segurança nega que morte de miliciano seja queima de arquivo

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Nesta segunda-feira (10), Maurício Barbosa, secretário de Segurança Pública da Bahia, estado governado pelo petista Rui Costa, negou que a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, ocorrida na manhã deste domingo (09), tenha sido queima de arquivo. Ele informou que em 15 dias deve ser concluído um inquérito sobre operação que resultou na morte do ex-PM do Rio de Janeiro.

Adriano foi morto numa operação policial no município de Esplanada, a 171 km da capital, Salvador. Ele negou que a morte de um dos chefes da milícia Escritório do Crime,  investigada pela suposta ligação com a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, tivesse o objetivo de obstruir as investigações.

Queima de arquivo –  Numa entrevista à TV Bahia, Maurício Barbosa voltou a rechaçar uma possível “queima de arquivo”. Segundo ele, os agentes do Bope são altamente treinados.

“Isso aqui não é um achismo. Isso são conjecturas de pessoas que não participam e não participaram de uma ação policial. Queríamos essa pessoa presa, mas a escolha, infelizmente, não foi da nossa equipe. Foi de quem efetuou a resistência”, declarou, segundo reportagem de O Estado de São Paulo, publicada pelo UOL.

Apesar da declaração do secretário,  o advogado de Adriano, Paulo Emilio Catta Preta, afirma que o miliciano e a atual mulher dele tinham certeza de que havia um plano de “queima de arquivo” em curso contra ele.

(Com infirmações do UOL e foto Secom/Bahia)

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