Senai deve apoiar desenvolvimento dos estados, defende Nordeste Forte

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Fortalecer as competências de cada unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Nordeste e, com isso, ampliar a oferta de serviços tecnológicos para apoiar o desenvolvimento das empresas industriais, especialmente às da região foi a proposta anunciada na 15ª Reunião Ordinária da Associação Nordeste Forte, realizada na última sexta-feira (19), em Salvador (BA).

Na oportunidade foi reeleita a diretoria da entidade para mais dois anos. A presidência continua Amaro Sales de Araújo (Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte – Fiern) e os demais presidentes das federações são vice-presidentes. Edilson Baldes (Fiema) é vice-presidente secretário da Nordeste Forte.

O plano de trabalho para fortalecimento do Senai será apresentado na próxima reunião da Associação, que será realizada no dia 27 de novembro, em Brasília (DF).

“Até pelas suas riquezas, o Nordeste tem se sobressaído no cenário nacional. Tem deixado de ser o ‘coitadinho’ para ser produtor: de automóveis, de energia, de riqueza no agronegócio e em outras áreas. Entendemos que o NE precisa vencer as desigualdades regionais e a indução ao desenvolvimento da indústria pode ganhar muito com este trabalho em conjunto que está nascendo na Bahia, hoje”, afirmou Amaro Sales Araújo.

Empresários do Nordeste Forte reunidos na Bahia defendem Senai mais atuante

Para o anfitrião, Ricardo Alban (Fieb), o trabalho exigirá das equipes e dos gestores “uma nova disciplina, baseada na cumplicidade, para que os serviços ofertados por cada SENAI sejam complementares, jamais concorrentes”, disse.

Defesa de interesses – Na ocasião, a especialista em Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Isabel Mendes, citou algumas das questões de interesse do Nordeste acompanhadas no Congresso e no Senado. A mais importante, neste momento, é a redução dos 75% do Imposto de Renda dos Incentivos Fiscais (que beneficia as empresas titulares de projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos), que vence em 31 de dezembro.

“É muito importante que se prorrogue esta redução, este instrumento, que hoje é o principal da Sudene. Muitas das empresas presentes no Norte e no Nordeste do país estão nestas regiões por conta deste incentivo fiscal. Sem este incentivo, elas não permanecerão, pois não tem competitividade”, pontuou.

Do Maranhão, além de Edilson Baldez, participou da reunião o diretor regional do Senai, Marco Antonio Moura da Silva. A programação do encontro incluiu também uma visita técnica às instalações do Senai Cimatec.

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