Senadora Rose de Freitas foi autora do requerimento para debate
O Senado realizará sessão temática na sexta-feira (19), a partir das 10h, para discutir o fornecimento de vacinas ao Brasil para o combate à pandemia. O requerimento para realização desse debate (RQS 896/2021) foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES) e também contou com a assinatura de outros 25 senadores. Além disso, a iniciativa tem o apoio do Grupo Parlamentar Brasil-ONU. Esse requerimento foi aprovado no dia 11 de março.
Um dos objetivos da sessão é tratar da capacidade de fornecimento de vacinas ao Brasil, dos quantitativos e dos prazos para a entrega das doses. A proposta de Rose de Freitas é que sejam convidados representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Butantan, da empresa farmacêutica Pfizer, da empresa farmacêutica Janssen e da farmacêutica União Química, além de representantes de laboratórios privados e de laboratórios de Rússia, China e Índia.
Rose de Freitas ressalta que em quase todos os estados brasileiros houve um aumento no número de casos de infecção pela covid-19, que, segundo ela, foram parcialmente causados pelas novas variantes do vírus. A senadora também destaca que esse crescimento levou a uma ocupação de mais de 85% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na maior parte das capitais brasileiras, o que resultou em novas medidas restritivas.
“Diante desse quadro gravíssimo e de perspectivas desanimadoras, a ampla vacinação é a esperança e a meta a ser alcançada. Contudo, o problema principal ainda é a falta de vacinas, o que faz com que a vacinação não atenda sequer aos grupos de maior risco”, afirma ela.
Crítica – Na justificativa do projeto, a senadora faz críticas ao governo federal: “O Ministério da Saúde, por sua vez, deixou a cargo dos municípios o detalhamento da ordem de priorização dos grupos de risco inseridos dentro de cada fase do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, fato que tem contribuído para indefinições e para a adoção de critérios discrepantes, e muitas vezes inaceitáveis, a exemplo da inclusão de profissionais de saúde que não estão envolvidos no atendimento de pacientes com a doença (…), o que, em alguns municípios, acabou impedindo o início da vacinação dos idosos.”
(Agência Senado)