Simpatizantes de Bolsonaro fazem manifestação em Brasília às vésperas do seu julgamento no STF

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Manifestação se concentrou na Torre de TV
Aproximadamente cem pessoas participaram de uma carreata em defesa de Jair Bolsonaro, neste domingo (31), em Brasília (DF). Os manifestantes, que se concentraram inicialmente na Torre de TV, no centro da capital, exibiam cartazes e fizeram discursos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Estamos aqui em frente ao condomínio de Bolsonaro. […] fizemos nossa carreata. Muitos foram para casa […] Estamos na porta de Bolsonaro para dizer que nós só temos duas pautas nesse país: fora Moares e Anistia Já!”, disse o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que atualmente advoga, Sebastião Coelho. O vídeo foi publicado em suas redes sociais.

A reportagem da Sputnik tentou contato com manifestantes, mas não obteve sucesso. Aos gritos de “Fora Moraes” e “Anistia Já”, os bolsonaristas teciam críticas ao governo Lula e às ações jurídicas do ministro Alexandre de Moraes.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos acontecimentos mais aguardados para os próximos dias. O governo do presidente estadunidense, Donald Trump, por exemplo, deve acompanhar o julgamento, marcado para iniciar na terça-feira (2), e cogita aplicar mais tarifas ao Brasil, em tempo real, a depender das decisões tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi veiculada pelo portal de notícias UOL.

Vale lembrar que o ex-mandatário está sendo acusado de suposta participação na trama golpista do 8 de janeiro de 2023, após perder a eleição para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro e outros sete aliados serão julgados pela Primeira Turma do STF por tentativa de golpe de Estado.

O governo brasileiro está ciente da possibilidade de mais sanções decorrentes do julgamento. Ao UOL, um embaixador brasileiro que acompanha o caso afirmou que negociar a independência do Judiciário nunca foi uma opção, portanto o governo se prepara para tomar medidas para mitigar os efeitos de uma eventual nova rodada de sanções norte-americanas.
(Sputnik Brasil com imagem do X do Correio Braziliense)

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