Sondagem da Fecomércio indica otimismo de comerciantes maranhenses

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido mensalmente pela Federação do Comércio (Fecomércio) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), alcançou 111,9 pontos em São Luís no mês fevereiro, o que representa a segunda elevação mensal consecutiva do indicador. Na comparação com o mês anterior, o índice revelou alta de 0,9% e em relação a fevereiro de 2017, o crescimento foi de 1,4%.

O resultado do Icec ultrapassa o grau de satisfação, que é de 100 pontos e que indica a zona de indiferença do empresário, sendo que os níveis abaixo dessa linha são considerados de pessimismo e acima são entendidos como otimismo. Nesse sentido, a pesquisa de confiança do empresário tem como objetivo produzir um indicador com capacidade de medir, com maior precisão possível, a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo.

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“Os resultados positivos dos últimos dois meses revelam que os empresários do comércio estão mais confiantes em meio a um cenário de recuperação do consumo, devido à queda da inflação, início do processo de recuo no custo do crédito e estabilização do mercado de trabalho”, destacou o presidente da Federação do Comércio do Maranhão, José Arteiro da Silva.

Componentes – Dentro da análise do Icec, alguns componentes formadores do indicador proporcionam a construção de novas estratégias de investimento no setor do comércio por serem indicadores antecedentes de vendas. Entre esses componentes, destaca-se que o crescimento do índice para o mês de fevereiro foi motivado unicamente pela percepção do empresário quanto à melhoria das Condições Atuais (85,2 pontos), com elevação de 7,6% em relação ao mês anterior e alta de 18,6% comparado ao mesmo período do ano passado.

Já os componentes Expectativas Futuras e a visão sobre Investimentos apresentaram condições levemente mais pessimistas, revelando diminuição de -1,65% e -0,51% na comparação com janeiro de 2017. Puxado principalmente pela queda do subcomponente Expectativa da Economia brasileira, que recuou -3,2% na comparação mensal, o componente Expectativas Futuras se mantem ainda com a maior pontuação absoluta dentro do indicador (154,6 pontos).

Desse modo, o índice apresenta um empresário ainda confiante num futuro de recuperação econômica mais efetiva, embora já apresente os primeiros sinais de otimismo no momento atual da economia. “A retomada da confiança e dos investimentos em 2018 tem como reflexo o crescimento do consumo. Nos anos de 2016 e 2015, o comércio maranhense já havia experimentado tombos no acumulado do volume de vendas de -6,8% e -7,0%, respectivamente, o que faz do crescimento de 4,5% em 2017 um princípio bastante favorável para embalar essa recuperação do Icec”, explicou José Arteiro da Silva.

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