Tasso Jereissati é destituído da presidência do PSDB por Aécio

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O senador pelo Ceará Tasso Jereissati (foto) foi destituído nesta quinta-feira (09) da presidência do PSDB nacional, por ato do presidente licenciado Aécio Neves, de Minas Gerais, que está afastado do comando da legenda após ter sido flagrado pedindo R$ 2 milhões a executivos da JBS e citado nas delações dos empresários.

De acordo com Aécio, que reassumiu a função apenas para assinar o ato e nomear outro interino, o afastamento de Tasso visa a garantir “isonomia” nas eleições pelo comando nacional do PSDB, em dezembro, já que o senador cearense havia informado que vai disputar a eleição interna e tem como concorrente o governador de Goiás, Marconi Perillo, que vem a ser o candidato do senador mineiro.

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Tasso foi quem acatou o pedido do diretório do Maranhão para afastar o vice-governador Carlos Brandão do comando da legenda e entregá-lo ao senador Roberto Rocha, pré-candidato a governador em 2018.

Com a decisão desta quinta-feira (9), Aécio retomou o mandato e nomeou o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (foto) para ficar à frente do PSDB até dezembro. Recentemente, Goldman foi alvo de ataques públicos do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que tenta se firmar como candidato tucano à presidência da República em 2018, numa disputa que será travada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Em carta a Jereissati, Aécio justifica ato por "desejável isonomia"
Em carta a Jereissati, Aécio justifica ato por “desejável isonomia”

Nas últimas semanas, com o afastamento de Aécio da função parlamentar pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), decisão que o Senado reverteu em votação do Plenário, uma ala tucana que apoia Jereissati no comando do partido vinha insistindo para que o senador mineiro renunciasse definitivamente à presidência do PSDB, em vez de apenas se licenciar.

(Com dados do Jornal do Brasil)

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