Taxa de desocupação é de 13,3% no trimestre encerrado em maio

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A taxa de desocupação foi estimada em 13,3% no trimestre março-abril-maio 2017, permanecendo estável em relação ao trimestre dezembro-janeiro-fevereiro. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 11,2%, o quadro foi de elevação (2,1 pontos percentuais). Esta foi a maior taxa de desocupação para o trimestre terminado em maio desde o início da série da pesquisa, no 1º trimestre de 2012.

A população desocupada foi estimada em 13,8 milhões, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior e 20,4% (mais 2,3 milhões de pessoas) maior que no mesmo trimestre de 2016.

A população ocupada (89,7 milhões) manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também ficou estável em relação ao trimestre anterior (53,4%). Em relação ao nível de ocupação do mesmo trimestre de 2016 (54,7%), houve retração de 1,3 ponto percentual. Este foi o menor nível da ocupação da série histórica da pesquisa para trimestres terminados em maio.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) apresentou redução em ambos os períodos de comparação: frente ao trimestre dezembro-janeiro-fevereiro (-1,4% ou menos 479 mil pessoas) e no confronto com o trimestre de março a maio de 2016 (-3,4% ou redução de 1,2 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.109) no trimestre encerrado em maio de 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.102) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.062). A massa de rendimento real habitual (R$ 184,4 bilhões) no trimestre encerrado em maio de 2017 também ficou estável nas duas comparações.

Taxa de desocupação (%)
Trimestre móvel201220132014201520162017
nov-dez-jan7,26,46,89,512,6
dez-jan-fev7,76,87,4
10,2
13,2
jan-fev-mar7,98,07,27,910,913,7
fev-mar-abr7,87,87,18,011,213,6
mar-abr-mai7,67,67,08,111,213,3
abr-mai-jun7,57,46,88,311,3
mai-jun-jul7,47,36,98,611,6
jun-jul-ago7,37,16,98,711,8
jul-ago-set7,16,96,88,911,8
10ºago-set-out6,96,7
6,6
8,911,8
11ºset-out-nov6,86,56,59,011,9
12ºout-nov-dez6,96,26,59,012,0

No trimestre de março a maio de 2017, havia aproximadamente 13,8 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou estabilidade frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, quando a desocupação foi estimada em 13,5 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado esta estimativa subiu 20,4%, significando um adicional de 2,3 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 89,7 milhões no trimestre de março a maio de 2017. Essa estimativa apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (dezembro a fevereiro de 2017) e declínio em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (março a maio de 2016 / -1,3%, ou redução de 1,2 milhão de pessoas).

O nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,4% no trimestre de março a maio de 2017, apresentando estabilidade frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, (53,4%). Em relação a igual trimestre do ano anterior este indicador apresentou retração de 1,3 ponto percentual, passando de 54,7% para 53,4%. Ressaltamos que este foi o menor nível da ocupação observado para este trimestre, desde o início da série iniciada no 1º tri de 2012.

Nível da ocupação (%)
Trimestre móvel201220132014201520162017
nov-dez-jan56,857,156,755,553,7
dez-jan-fev56,557,056,455,1
53,4
jan-fev-mar56,356,356,856,254,753,1
fev-mar-abr56,756,556,856,354,653,2
mar-abr-mai57,056,856,856,2
54,7
53,4
abr-mai-jun57,156,956,956,254,6
mai-jun-jul57,057,056,856,154,4
jun-jul-ago57,157,056,756,054,2
jul-ago-set57,257,156,856,054,0
10ºago-set-out57,257,156,956,153,9
11ºset-out-nov57,257,3
56,9
55,954,1
12ºout-nov-dez57,157,356,955,954,0

Na força de trabalho, (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de março a maio de 2017, foi estimado em 103,5 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou elevação de 0,6% quando comparada com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 1,1% (acréscimo de 1,2 milhão de pessoas). Importante acrescentar que o crescimento observado da força de trabalho no Brasil se deu principalmente em função do aumento da desocupação registrado nos últimos anos.

O contingente fora da força de trabalho no trimestre de março a maio de 2017 foi estimado em 64,4 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior apresentou alta de 0,9% (aumento de 569 mil pessoas).

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 33,3 milhões de pessoas, apresentou redução em ambos os trimestres comparativos. Frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017 (-1,4% ou menos 479 mil pessoas) e no confronto com o trimestre de março a maio de 2016 (-3,4% ou redução de 1,2 milhão de pessoas).

No período de março a maio de 2017, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,5 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior (2,2%). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou aumento de 4,1%, um adicional estimado em 409 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 22,4 milhões de pessoas, registrou estabilidade na comparação com o trimestre anterior (dezembro a fevereiro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior o movimento foi de queda (-2,6%, ou seja -599 mil pessoas).

O contingente de empregadores, estimado em 4,1 milhões de pessoas, mostrou-se estável frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse contingente registrou elevação de 9,3% (estimado em mais 351 mil pessoas).

Resultado de imagem para empregada domestica.ebc

A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, se manteve estável em ambos os trimestres comparativos.

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de março a maio de 2017, em relação ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, mostrou queda na Construção (-3,9% ou – 271 mil pessoas) e aumento na Indústria Geral (3,0% ou mais 344 mil pessoas), Alojamento e alimentação (2,9%, ou mais 144 mil pessoas) e na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,9% ou mais 287 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Na comparação com o trimestre de março a maio de 2016, foi observada redução nos seguintes grupamentos: Construção (-10,6% ou -793 mil pessoas), Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Agricultura (-7,3% ou -684 mil pessoas) e Serviços domésticos (-3,2% ou -203 mil pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos: Alojamento e Alimentação (12,5% ou mais 568 mil pessoas) e Outros serviços (6,2% ou mais 257 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.109 no trimestre de março a maio de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017 (R$ 2.102). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.062) o quadro também foi de estabilidade.

O rendimento médio real habitual apresentou variação positiva em relação ao trimestre anterior (dezembro a fevereiro de 2017), apenas para os Trabalhadores domésticos, 1,5%, ficando estável para os demais grupamentos. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (março a maio de 2016) para todas posições na ocupação foi registrada estabilidade.

Na comparação com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, apenas o grupamento dos Serviços domésticos registrou variação positiva de 1,5%. Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Frente ao trimestre de março a maio de 2016, o grupamento Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apresentou elevação da renda média de 7,8%, enquanto os demais grupamentos se mantiveram estáveis.

Rendimento Médio Real de Todos os Trabalhos (R$)
Trimestre móvel201220132014201520162017
nov-dez-jan2.0332.0912.1352.0692.097
dez-jan-fev2.0442.1122.135
2.052
2.102
jan-fev-mar2.0132.0562.1362.1352.0672.118
fev-mar-abr2.0272.0632.1332.1252.0552.109
mar-abr-mai2.0142.0722.1272.1192.0622.109
abr-mai-jun2.0162.0902.0952.1252.036
mai-jun-jul2.0322.1032.0662.1072.043
jun-jul-ago2.0362.1112.0752.0952.059
jul-ago-set2.0342.1112.0992.0992.055
10ºago-set-out2.0292.1172.1142.0902.062
11ºset-out-nov2.0272.109
2.107
2.0732.063
12ºout-nov-dez2.0252.0962.1182.0622.090

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de março a maio de 2017, em R$ 184,4 bilhões de reais, ficando estável tanto frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

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