Televisão é o veículo preferido para o eleitor se informar sobre candidatos

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O início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão poderá ser determinante para definir os rumos das campanhas eleitorais para presidente, governador, senador e deputados, pois, apesar do alto investimento que os candidatos vêm fazendo para divulgar seus nomes e propostas por blogs, sites, redes sociais etc, a TV ainda é o canal de informação mais importante para a grande maioria dos eleitores. É o que revela a pesquisa MDA/CNT, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Transporte (CNT).
De acordo com os números, 63,7% dos eleitores dizem que vão se informar melhor sobre a disputa pela televisão, enquanto 28,7%, pela internet (sites e blogs de conteúdo jornalístico); 18,8 pelas redes sociais; 8,1% pelo rádio; 6,8% por jornais impressos. Outros 9,4% disseram que vão se definir por orientação de amigos ou pela campanha boca a boca, enquanto 10,3% disseram que não vão se informar.
Dos entrevistados pelo MDA, 18,1% disseram que pretendem acompanhar o programa eleitoral todos os dias; 40,7%, de vez em quando; 40,4% não vão acompanhar e declaram não ter interesse nos programas eleitorais.
Ainda sobre a influência da internet, 24,6% dos entrevistados disseram que já realizaram buscas ou pesquisas sobre os candidatos a presidente da República pelo computador ou smartphone; 28,7% ainda não fizeram isso, mas pretendem buscar ou pesquisar informações até o dia das eleições; 45,0% não realizaram buscas ou pesquisas e nem pretendem fazer isso.
Os meios de informação que os entrevistados mais utilizam para formarem opinião sobre o Brasil são a televisão (67,2%), internet (30,8%), redes sociais (17,3%), amigos/boca a boca (8,8%), jornal impresso (7,7%), rádio (7,5%); outros (1,0%). Já 5,8% dos entrevistados disseram que não se informam.

Os meios que poderão ter maior influência na decisão de voto dos entrevistados são: debate eleitoral (34,2%), programa eleitoral em televisão (20,4%), conversas com pessoas conhecidas (8,7%); redes sociais (7,7%); reportagens veiculadas na mídia (5,9%); programa eleitoral em rádio (1,5%). Para 19,5%, nenhum dos meios influencia.

Sobre a confiabilidade das informações, 64,1% não confiam no noticiário sobre política e eleições que recebem nas redes sociais e 43,1% dizem que costumam verificar a veracidade dessas informações.
Também para 51,6% o voto não será influenciado pelas informações sobre política que vêm nas redes sociais. Por outro lado, 24,1% acreditam que essas informações poderão influenciar seu voto, enquanto 21,1% afirmam que não utilizam as redes sociais.
Dos entrevistados, 9,6% dizem que conhecem bastante sobre as opções de candidatos a presidente da República e 33,5% afirmam que conhecem mais ou menos. Os que afirmam conhecer pouco (40,0%) ou nada (15,6%) somam 55,6%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de agosto de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-09086/2018.

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