Mercado já movimentou mais de 10 milhões
Com um dia útil a menos do que julho (23 dias), o mês de agosto (22 dias) teve leve retração nas transações de veículos usados, de acordo com dados levantados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram negociadas 1.425.757 unidades, numa queda de 2,7% em relação a julho.
Quando comparado ao mesmo mês de 2023, houve crescimento de 3,9%. No acumulado de 2024, o total de negociações atingiu 10.225.961 veículos, registrando um aumento de 8,4% sobre o mesmo período do ano anterior.
“O mercado de veículos novos vem mostrando números sólidos ao longo de todo o ano de 2024 e isso acaba tendo reflexos no segmento de usados, tanto que julho e agosto foram os dois únicos meses do ano em que as transações de automóveis e comerciais leves usados superaram a marca de 1 milhão de unidades. Estes foram os dois melhores meses deste ano, até o momento” , diz Andreta Jr., Presidente da Fenabrave.
Desempenho por segmento – As transações de automóveis e os comerciais leves , que representaram, juntos, mais de 74% do total de negociações de agosto, tiveram retração de 2,9% em relação a julho, mas alta de 3,7% frente a agosto de 2023 e de 8,7% no acumulado do ano. Os modelos usados com até 3 anos de fabricação representam 12,3% das vendas realizadas em agosto e, no acumulado, respondem por 11,2% do total.
A comercialização de caminhões usados apresentou leve retração, de 0,9%, em agosto, totalizando pouco mais de 33 mil unidades negociadas. Ante agosto de 2023, a alta foi de 2,3% e, no acumulado, houve evolução de 1,8%.
O segmento de implementos rodoviários usados registrou queda de 3,6% no mês, mas manteve um crescimento acumulado de 2,2% até agosto.
Os ônibususados vendidos no mercado interno registraram expansão de 1,9% em relação ao mês anterior, mas queda de 7,9% na comparação com agosto de 2023. No acumulado até agosto, a queda é de 4,8%.
As motocicletas usadas alcançaram 314 mil unidades vendidas, o que representou queda de 2,2% em relação a julho, mas crescimento de 5% em comparação a agosto de 2023. No acumulado do ano, até agosto, o aumento é de 8,9%.
Acompanhe o desempenho de cada segmento, em volumes e percentuais.