Candidatos adotam nome do ex-presidente em suas campanhas
AQUILES EMIR
Apesar de muitos políticos terem seguido uma orientação da direção do Partido dos Trabalhadores para acrescentarem o Lula em seus nomes, principalmente parlamentares, para que a presença do ex-presidente estivesse em todos os ambientes políticos, poucos resolveram adotar essa regra na hora de registrar suas candidaturas na Justiça Eleitoral.
Do Maranhão, havia adotado o nome, dentre outros, o deputado federal Zé Carlos e outros propagam informalmente a identificação, como é o caso de Eri Castro, candidato a deputado estadual, mas não levaram essa identidade ao TSE.
De acordo com levantamento no Divulcand, no Brasil são cinco os pretendentes a cadeira na Câmara Federal com o nome Lula, dentre eles, um maranhense. A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), que é candidata a deputada, passou a se chamar Gleisi Lula. Ela é a única personalidade petista de relevância nacional que vai fazer homenagem ao ex-presidente.
O maranhense é Ney Jefferson Pereira Teixeira, natural de São Paulo, que no seu registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inscreveu-se como Ney Jefferson Lula, se apresenta como empresário e declarou um patrimônio de R$ 435.000,00
Também apelaram para o novo nome em outros estados, Maria Lucineide do Nascimento Santana, de Pernambuco, que adotou o nome Neide Lula da Silva; Eduardo Costa Pinto, do Espírito Santo, registrado como Eduardo Lula Paiva; e Ivânio Batista da Silva, de São Paulo, que se registrou apenas como Lula.
Quanto aos candidatos a deputado estadual no Maranhão, vão disputar a eleição com o novo nome, Ney Henrique Silva de Sousa, que se registrou como Luiz Henrique Lula da Silva, e o transexual Jackson Lima da Silva, que se registrou como Pâmela Maranhão Lula.
Luiz Henrique se apresentou como jornalista e redator, mas não declarou bens. Jackson Lima da Silva (ou Pâmela) se apresentou como estudante bolsita, natural de São Domingos do Maranhão, e declarou possuir R$ 4 mil em bens.
Todos que rendem homenagem ao ex-presidente, que cumpre pena de prisão, em Curitiba (PR), por crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi condenado em segundo instância e pela Leia da Ficha Limpa está inelegível.