Cinco cuidados imprescindíveis para manter a saúde dos olhos em dia

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Alguns hábitos inofensivos podem fazer diferença no bom funcionamento desses

Um descuido que acontece sem querer no meio da correria do cotidiano e muitas vezes sem nem mesmo sabermos que é algo prejudicial pode causar muito desconforto e até mesmo problemas graves que podem comprometer a visão. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de distúrbio nesse sentido, sendo que cerca de 60% desses casos são de cegueira e deficiência visual. Muitos deles poderiam ser evitados com algumas precauções simples e tratamento precoce. Por isso, pedimos ajuda à oftalmologista Kemi Salami, de São Paulo, para elencar os mais comuns:

  1. Coçar os olhos: se as mãos estiverem sujas, podem levar algum corpo estranho para dentro dos olhos provocando alergias ou conjuntivite. Mas, mesmo com as mãos limpas, não é indicado ficar esfregando-as nessa região do rosto, pois, se isso acontecer com frequência e com muita força, pode desencadear a chamada ectasia da córnea, a parte transparente que cobre a porção frontal dos olhos. Em longo prazo isso pode se tornar um ceratocone, uma doença que faz com que a córnea se projete para frente, prejudicando a visão. Também pode haver um descolamento de retina que, se não for tratado com rapidez e de maneira adequada, pode levar à degeneração dessa estrutura, já que ela descola do globo ocular e fica sem receber nutrientes, e por tabela cegueira.
  2. Dormir com lentes de contato: há chance de acontecer infecções e ceratites, inflamações na córnea, que têm como sintomas mais frequentes dor nos olhos, sensibilidade à luz, vermelhidão e visão turva. Isso também leva a uma diminuição na oxigenação dos olhos.
  3. Usar colírios sem orientação médica: dependendo do tipo de substâncias aplicadas, esse costume que parece tão inofensivo pode levar à catarata, glaucoma ou mesmo cegueira.
  4. Não retirar totalmente a maquiagem: o resultado disso pode ser olho seco e infecções nas pálpebras.
  5. Não ver seu oftalmologista frequentemente: mesmo sem qualquer sintoma é essencial marcar consultas anuais, pois, assim, o especialista consegue diagnosticar possíveis doenças no estágio inicial.

Sobre a especialista – Formada em medicina pela Universidade de Marília. Especialização em Oftalmologia no Hospital Padre Bento de Guarulhos e Centro de Estudos do Hospital Monumento – São Paulo. Fez Especialização Fellowship em Catarata e Plástica ocular no Centro de Estudos do hospital Monumento – São Paulo (2015-2016).Pós graduação lato sensu em Glaucoma clínico e cirúrgico na Escola Paulista de Medicina – Unifesp (2016). Foi preceptora de residentes no Centro de Estudos do hospital Monumento – São Paulo na área de catarata.

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