Vendas no varejo estão abaixo do pico histórico, diz IBGE

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Depois de uma fase de três meses em crescimento, o comércio varejista não sofreu variação no mês de julho de 2017, apenas manteve o volume de vendas igual a junho, cujo acumulado de ganho girou em torno de 2% no país.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em três atividades pesquisadas houve crescimento, destacando-se os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Esses setores apresentaram variação de 0,7% nas vendas.

Outro crescimento de desempenho importante ocorreu nas atividades de tecidos, vestuário e calçados, em que a variação foi de 0,3%, além de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação que chegaram a 4,4%.

O comércio de combustíveis e lubrificantes, com variação de -0,9% no volume de vendas foi o único setor que pressionou negativamente o resultado na base de comparação.

A justificativa para esse crescimento explica-se, pois hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tem um peso importante no consumo das famílias e, com a liberação das contas inativas do FGTS e o maior controle da inflação estimulam o comércio alimentar.

Embora seja um resultado importante, na comparação com julho de 2016, houve predomínio de taxas positivas entre as atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para as vendas de tecidos, vestuário e calçados em 15,5%, mas não chega a eliminar sua retração devida a um recuo de 0,3% de junho 2017.

“Assim, as vendas do comércio ainda encontram-se em um patamar muito abaixo do pico histórico do setor, ou seja, os 8,7% acumulados nos últimos três meses não reflete o melhor da história do comércio global”, afirma Renata Nieto, professora do Labfin-Provar FIA, empresa de consultoria e educação executiva da Fundação Instituto de Administração (FIA).

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