
CONVERSA FRANCA
Exploração hoteleira no Pará
Uma rápida pesquisa no Booking, que é uma das maiores plataformas brasileiras para reservas, dentro e fora do país, mostra quanto é exagerada cobrança para hospedagem na capital do Pará, Belém, no período da COP30, que vai de 11 a 23 de novembro.
Um quarto num hotel de categoria três estrelas fica em torno de R$ 39 mil por duas semanas de hospedagem, ou seja, diária de R$ 2.856, mas quem recorrer a locação de casa ou apartamento pode ter de desembolsar uma verdadeira fortuna, pois há aluguel de até acima de R$ 1,2 milhão para duas semanas de uso.
Por conta desta exploração desmedida das empresas de hotelaria do Pará, várias delegações, dentre elas a da Áustria, cancelaram participação nesta que seria a COP mais inclusiva da história, realizada dentro da Amazônia, a fim de que o Mundo pudesse conhecer a realidade dos povos desta região.
No ano passado, quando o presidente Lula tratou deste problema deu uma justificativa nada elegante:
“Quem não tiver dinheiro para pagar hotel cinco estrelas, fica no de quatro; quem não puder pagar de quatro, vai para de três; e quem não puder pagar hotel que durma na calçada olhando para as estrelas”.
Foi uma explicação parecida com a da ex-ministra do Turismo Martha Suplicy, que diante de um caos no transporte aéreo mandou os brasileiros deitarem e gozarem.
Sesi Itinerante
O Sesi Itinerante, ação do Serviço Social da Indústria (Sesi), iniciou, nesta quarta-feira (06), uma série de atendimentos gratuitos de saúde e atividades culturais na Praça Agenor Marçal, no centro do município de São José dos Basílios com o apoio da Prefeitura.
Até sexta-feira (08), das 08h às 17h, a população terá acesso a consultas médicas, oftalmológicas e odontológicas, exames, palestras educativas e oficinas de alimentação saudável.
A programação do primeiro dia também contou com palestras educativas. Entre elas, um bate-papo sobre higiene bucal voltado para crianças e uma palestra ministrada pela Polícia Militar sobre a Lei Maria da Penha.
PENSANDO BEM…
Números da Vale
Dados da Vale referentes ao primeiro semestre de suas operações no Maranhão revelam que ela recolheu mais R$ 177,5 milhões em ICMS para o Estado e ISS para prefeituras; manteve cerca de 22 mil empregos diretos e indiretos em 21 municípios e comprou mais de R$ 2,2 bilhões em produtos e serviços de empresas locais.
LIDO, VISTO E OUVIDO
O Carlos Amorim era outro
Quando assumiu o Governo do Maranhão em 1991, Edison Lobão (foto 1) decidiu premiar seu amigo e correligionário político Carlos Amorim (foto 2), ex-prefeito de Imperatriz e influente liderança política na região tocantina maranhense, com o cargo de conselheiro do já extinto Banco do Estado do Maranhão (BEM).
O presidente da instituição financeira, Celso Pantoja, tomou as medidas legais, porém chamou para tomar posse o então presidente do Grêmio Lítero Recreativo Português e diretor da Associação Comercial do Maranhão, Carlos Amorim (foto3), que residia em São Luís. Este ficou sem entender a deferência, porém aceitou a indicação sem questionar o porquê.
Dias depois, quando cobrou de Pantoja a nomeação do amigo, Lobão se deu conta de que houve um engano, mas não desfez o que estava errado, e mandou o Carlos Amorim, de Imperatriz, para o conselho de outra estatal.