Bolsonaro lembra que antes dele, Doria, Maia e Alcolumbre participaram de um evento público

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Em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (16) ao jornalista José Luiz Datena, no programa 90 Minutos da Rádio Bandeirantes, o presidente Jair Bolsonaro declarou que atribuir a ele a culpa por uma possível disseminação do coronavírus no Brasil beira a politicagem mais rasteira. O presidente rebateu as críticas pela sua participação nos atos pró-governo e contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente voltou a defender a legitimidade das manifestações e disse que não se arrepende te der descido a rampa do Planalto para abraçar participantes. Ele insistiu que vive ameaçado e para quem o acusa de atitudes golpistas, destacou que golpe é tentar isolar o chefe do Poder Executivo. Segundo ele, o tempo todo falam em impeachment contra ele, até mesmo por um vídeo em grupo de whatsaap.

O presidente disse ainda que uma saída para a crise entre os poderes que começou com o impasse sobre os recursos do Orçamento só será resolvida com um acordo, “mas qualquer saída só será alcançada se o desejo do povo brasileiro for atendido”.

 

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Evento de lançamento da CNN com mais 1,5 mil pessoas, na Oca do Ibirapuera

Bolsonaro lembrou aos que o criticam por estar neste ato que no dia 09, no Parque Ibirapuera houve um evento na Oca do Ibirapuera, com participação dos presidentes da Câmara (Rodrigo Maia) e do Senado (David Alcolumbre) e governadores, mas ninguém contestou. “Que exemplos essas pessoas estavam dando?”

 

 

Bolsonaro ressaltou que o governo está atento aos impactos econômicos da crise da pandemia do coronavírus e defendeu o trabalho conduzido pela equipe liderada por Paulo Guedes na pasta da Economia, e afirmou que nunca falou que o ministro tem prazo como alguns insinuam.

 

Segundo o presidente, não há previsão por parte do governo sobre o fechamento das fronteiras como forma de conter o avanço do coronavírus, mas adiantou ter determinado um reforço da estrutura com o apoio das Forças Armadas ao Ministério da Saúde.

 

Jair Bolsonaro será submetido a um novo exame nesta terça-feira para confirmar se o presidente foi ou não contaminado pelo Covid-19.

Ele chegou a tossir em um momento da entrevista e foi questionado por José Luiz Datena, mas disse que era problema de refluxo. “Se eu tiver com o vírus aqui eu não estou sentindo nada”, disse ele, acrescentando que continua fazendo suas caminhadas, inclusiva recebe recomendação médica para fazê-las.

 

No total, 12 integrantes da equipe de acompanhou Jair Bolsonaro nos Estados Unidos contraíram o coronavírus, incluindo parlamentares. Ouça a entrevista aqui.

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