Com dezesseis dias de programação, Festival Palco Giratório atrai mais de 5 mil pessoas no Maranhão

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“Zaratustra Uma transvaloração dos valores”, do Grupo Tá na Rua do Rio de Janeiro (Foto - Divulgação)

Foram 21 espetáculos de teatro, dança e circo, debates, oficinas e intercâmbios

A diversidade e a riqueza cultural das artes cênicas no Brasil foram o grande destaque da edição histórica do Festival Palco Giratório Sesc no Maranhão, realizada entre os dias 13 e 28 de setembro, com uma programação totalmente gratuita e aberta a todos os públicos. As atividades ocorreram nas cidades de São Luís, Itapecuru-Mirim e Caxias, com mais de 20 espetáculos, e contaram com um público de mais de 5 mil pessoas, ao todo.

Ao longo de dezesseis dias de atividades culturais, o Festival Palco Giratório Sesc 2024 (primeira vez que o Maranhão recebe o projeto nesse formato) reuniu artistas locais e nacionais, com apresentações de teatro, dança e circo, para todas as idades, vindos de 14 estados (Amazonas, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e do Distrito Federal.

“Com a estreia do Palco Giratório enquanto festival no Maranhão, passando por três cidades ao mesmo tempo, tivemos um retorno muito positivo. Foram mais de cinco mil pessoas encantadas e felizes com a diversidade e qualidade do evento, frequentando os 21 espetáculos que apresentamos de forma gratuita ao público”, destacou Sandra Nunes, Analista de Cultura do Sesc-MA e Coordenadora do Festival Palco Giratório Sesc 2024 no Maranhão.

Público – Deste público, foram mais de 1.300 alunos da rede pública que participaram ativamente da programação, além de 250 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Contar com estes estudantes é algo muito importante para o Sesc-MA, pois descentraliza o público e proporciona momentos para que cada vez mais pessoas possam viver a experiência do teatro”, acrescenta a coordenadora.

Para aproximar a classe artística, atividades formativas também foram realizadas durante a programação, como debates temáticos (nas edições especiais do Pensamento Giratório) e intercâmbios entre grupos, reforçando o diálogo sobre musicalidade, intergeracionalidade, negritude, acessibilidade e inclusão – pontos focais da edição deste ano.

Um dos momentos de grande impacto foi a homenagem ao trabalho de Amir Haddad e Maurício Tizumba, artistas que contribuem para o cenário das artes cênicas brasileiras há mais de meio século e são referências no teatro e música brasileira. Em São Luís, Amir Haddad divertiu o público com a peça “Zaratustra: uma transvaloração dos valores”, enquanto Maurício Tizumba apresentou sua trajetória artística, além de destacar as manifestações populares tradicionais da cultura afro-brasileira, no espetáculo “Herança”.

“O sucesso do festival é resultado da beleza e do impacto das narrativas contadas pelos espetáculos e todas as companhias que passaram pela programação. Contamos as histórias de mulheres brasileiras importantes, como Leci Brandão e Maria Firmina dos Reis, assim como referenciamos dois grandes nomes do teatro, como Amir Haddad e Maurício Tizumba, fora a pluralidade de poder contar com apresentações de diversos cantos do Brasil, com 117 artistas durante todo o evento. O alcance que o festival teve no Maranhão é mérito também da sede do públic pela arte brasileira!”, finalizou Sandra Nunes.

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