
Implantado no Maranhão na década de 70 do século passado, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) completa nesta segunda-feira (07) cinquenta anos, seguindo a missão de promover a interação entre as instituições de ensino, o setor industrial e as empresas públicas e privadas. Neste ano desafiador, de pandemia do novo coronavírus, o Instituto, que é uma das entidades do Sistema Federação das Indústrias (Fiema), manteve-se focado em programas como Educação Executiva, Consultorias Empresariais e Talentos para Indústria. Bem como, estimulando a conexão entre a indústria maranhense, os centros de conhecimentos e as organizações locais e nacionais.
Começou a funcionar na capital, São Luís, um ano após a criação do IEL Nacional, e ganhou esse nome para homenagear o empresário mineiro Euvaldo Lodi, que teve extensa atuação tanto na iniciativa privada como na área pública, trabalhando pelo desenvolvimento industrial brasileiro. Há cinco anos, a entidade expandiu sua atuação no Maranhão, abrindo um escritório na cidade de Imperatriz, para atender a região tocantina.
A coordenadora regional do órgão, Michele Frota do Vale, fala sobre os impactos desse reposicionamento e dessa transformação para o mercado.
O que motivou o IEL a se reposicionar no mercado?
- A necessidade de atender as novas demandas de nossos clientes. O mercado mudou, as necessidades são outras, precisamos entender cada vez mais como o IEL pode ajudar na formação de talentos e nos processos internos de melhoria das empresas maranhenses. A nossa expectativa é fomentar a competitividade e a produtividade, elementos que ajudam a melhorar a sustentabilidade dos negócios.
O IEL está organizando modificações no portfólio?

- Sim, estamos revendo o portfólio, fazendo adequações para o contexto atual da nossa economia, a exemplo do início da operacionalização do Programa IEL Jovem Aprendiz, fortalecendo nossa atuação na formação de talentos. No âmbito da gestão, o IEL tem submetido projetos em editais de fomento a inovação, com foco na gestão da inovação e na digitalização de processos.
Os bons frutos conquistados no passado colaboraram para o aperfeiçoamento do portfólio?
- Com certeza, a expertise adquirida pelo IEL com o Programa de Estágio foi o que nos impulsionou para desenvolvermos os serviços de Recrutamento e Seleção e o Jovem Aprendiz IEL. Nos últimos dez anos, o programa de estágio auxiliou na inclusão de 13.720 estagiários, sem falar nas ações institucionais de orientação e preparação para o mercado de trabalho, que já beneficiaram 18.935 estudantes. Mesmo sendo criado em 2015, o serviço de Recrutamento e Seleção já incluiu 1.726 profissionais em empresas na modalidade CLT. Esperamos, nos próximos anos, somar o resultado do Programa IEL Jovem Aprendiz a esses excelentes feitos.
O campo de talentos do IEL, o programa de estágio, é o mais duradouro na atuação do Instituto. O que é novo nesse programa em 2020?
- O programa contará com uma plataforma digital para atrair os novos talentos. Por meio dela, o jovem conhecerá a oferta de vagas de estágio das empresas e terá espaço para cadastrar seu currículo. Além da ferramenta, que desperta interesse nos estudantes, principalmente por apresentar uma diversidade de tipos e portes de empresas parceiras. A plataforma está em desenvolvimento e esperamos começar a testá-la até o fim desse ano.
O IEL continuará oferecendo consultorias para as empresas?
- Vamos continuar auxiliando as empresas com a implantação da certificação do PROCEM (Programa de Certificação de Empresas), desenvolvido pelo PDF (Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão), nas soluções de consultoria e auditoria do programa. Com a aprovação dos projetos de inovação submetidos, vamos focar ainda mais na gestão da inovação para ajudar as empresas com novos modelos de negócios.