Ministro Marcos Pontes revela interesse de países pela Base de Alcântara e destaca parceria da Fiema 

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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participa do programa A Voz do Brasil

Segundo ministro projeto do Centro de Alcântara está avançando

Em entrevista transmitida em cadeia nacional de rádio, na última segunda-feira (05), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, revelou à Voz Brasil que diferentes países já manifestaram interesse em realizar operações no Centro Espacial de Alcântara (CEA) e destacou a importância da participação da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) na construção do Programa de Desenvolvimento Integrado para a base maranhense.

“Nós tivemos o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado com os Estados Unidos, depois de 20 anos de espera, conseguimos assinar em 2019 e aprovar no Congresso. Permite que o Brasil lance foguetes e satélites de quaisquer países, não só dos Estados Unidos, que tenham tecnologia americana, desde que a gente proteja essa tecnologia. Já temos várias empresas, de países diferentes que participaram do edital”, afirmou o ministro, citando a publicação, que identificou empresas, nacionais ou estrangeiras, interessadas em explorar a base maranhense.

Pontes também indicou que o projeto do centro de Alcântara está avançando e destacou a parceria com a Fiema e instituições regionais para que o desenvolvimento de fato aconteça de forma integrada.

“A gente tem tido as reuniões do comitê de desenvolvimento integrado, temos vários ministérios participando, instituições regionais, como a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, e isso é muito importante para o desenvolvimento integrado de tudo aquilo”, disse o ministro.

A Fiema participa, a convite do ministro Marcos Pontes, da Comissão de Desenvolvimento Integrado para o centro espacial – representando as entidades empresarias do estado -, cujo objetivo é colaborar na construção do Programa de Desenvolvimento Integrado para a região. Na Fiema as atividades são coordenadas pelo Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão” e seu enfoque está em integrar estratégias para que o CEA de fato se viabilize e venha a funcionar, o que implica em investimentos para a melhoria da infraestrutura da cidade e da região, em termos de transporte de pessoas e cargas, educação, com escolas e cursos profissionalizantes, hospitais, internet e telefonia, etc.

Há dois meses, quando esteve no Maranhão, o ministro deliberou sobre a formação de grupos técnicos a fim de colaborar na construção do programa, para cada um dos eixos, coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com a participação de várias entidades locais.

“Esse grupo técnico será liderado e encabeçado pela Fiema, trazendo todas as instituições locais, incluindo os municípios, também, universidades, de forma a se alinhar dentro do plano integrado como um todo”, afirmou Marcos Pontes.

Na entrevista ao A Voz do Brasil, o ministro ainda falou sobre a importância dos nanosatélites brasileiros, como o NanoSatC-Br2, lançado ao espaço recentemente, que vão apoiar o monitoramento do território brasileiro, além de discorrer sobre vacinas brasileiras contra o coronavírus, desenvolvidas com o apoio do ministério.

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