Coronavirus avanço entre moradores da zona rural argentina, diz presidente

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O ministro das Relações Exteriores e Culto da República Argentina, Felipe Solá, fala à imprensa no Palácio do Planalto

Presidente Alberto Fernandez mencionou um grande aumento de casos do coronavírus nas zonas rurais argentinas

novo coronavírus está se espalhando “com enorme ferocidade” no interior da Argentina, advertiu no domingo (11) o presidente Alberto Fernández em uma entrevista ao jornal El Cohete a la Luna.

“Entre agora e o final do ano temos que conter [a disseminação], porque a pandemia não acabou, está em sua pior expressão agora. Estamos vivendo isso com um pouco mais de alívio na Região Metropolitana de Buenos Aires, mas no interior [do país] ela se espalhou com enorme ferocidade”, disse Fernández, seguido pelo comentário do entrevistador, que refere a Argentina se aproximar de 500 mortes diárias.

O presidente argentino mencionou também as consequências causadas pela pandemia nas áreas rurais.

“[…] No interior, os preços são um tema mais complicado por tenderem a crescer devido ao custo do transporte. Em Buenos Aires são produzidos muitos alimentos que vão para o interior e acontecem coisas ilógicas. Que as vacas sejam ordenhadas em Córdoba [centro do país], o leite venha para Buenos Aires [leste do país], seja elaborado aqui e volte para Córdoba processado. Estes são custos adicionais que têm um impacto muito negativo no interior.”

Na província central de Buenos Aires, a maior do país, o número de leitos de terapia intensiva cresceu de 790 em dezembro para quase 2.100, de acordo com o presidente.

“No ponto de máxima tensão, cerca de 1.500 leitos estavam ocupados“, disse.

O governo federal forneceu mais de três mil leitos de terapia intensiva em todo o país, somando aos abastecidos pelos líderes regionais e locais, comentou Alberto Fernández.

A Argentina registrou seu primeiro caso da COVID-19 em 3 de março, e já relatou mais de 894.000 casos de infecção, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, EUA. Já são quase 24.000 mortes pela doença na Argentina.

(Agência Sputnik)

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