Nordeste gerou mais de 50% dos empregos formais em agosto

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A Região Nordeste gerou 19.964 postos de trabalho, o equivalente a 56% do total de empregos criados no país, em agosto. Os números constam em análise realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), feita com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.

O resultado positivo na Região foi impulsionado principalmente pelos setores de Administração Pública (+7.519), Agropecuária (+5.145), Comércio (+4.458) e Construção Civil (+2.883). Apenas o setor de Serviços apresentou saldo negativo, com redução de 455 trabalhadores com carteira assinada.

No mesmo período, o Brasil registrou a criação de 35.457 empregos com carteira assinada e as demais regiões também apresentaram saldo positivo: Sul (+5.935), Centro-Oeste (+4.655), Norte (+3.275) e Sudeste (+1.628). No acumulado do ano, o País apresentou crescimento de 163.417 postos de trabalho, representando expansão de 0,43% em relação aos dados de dezembro de 2016.

Em termos setoriais, os dados revelam que cinco dos oito setores de atividade econômica apresentaram expansão do nível de emprego no País em agosto de 2017, destacando-se por ordem de importância:

  • Serviços (+23.299 postos)
  • Indústria de Transformação (+12.873 postos)
  • Comércio (+10.721 postos)
  • Construção Civil (+1.017 postos)
  • Administração Pública (+528 postos)

Já a Agropecuária (-12.412 postos), devido ao fim de safra de algumas culturas, Serviços Industriais de Utilidade Pública (-434 postos) e Extrativa Mineral (-135 postos) finalizaram com redução do nível de emprego formal.

O grande destaque Nacional para o mês de agosto de 2017 foi Serviços. Com registro de geração de 23.299 postos de trabalho formal, o crescimento deriva da criação de empregos com carteira assinada em quatro dos seis subsetores que compõem a atividade; são eles: Ensino (+17.532 postos), Serviços médicos e odontológicos (+6.316 postos), Comércio de administração de imóveis e serviços técnicos profissionais (+3.231 postos) e Transporte e comunicação (+995 postos). No entanto, Instituições financeiras (-3.155 postos) e Serviços de alojamento, alimentação reparação e manutenção registraram saldo negativo em agosto de 2017.

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