Em seu primeiro discurso no G7, Lula critica “protecionismo dos países ricos” e defende reforma no Conselho de Segurança da ONU

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Presidente brasileiro desconversa sobre Zelensky

Durante o encontro chamado “Trabalhando Juntos para Enfrentar Múltiplas Crises”, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que há “enfraquecimento do sistema multilateral de comércio”. A informação é do portal G1.
“A Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento. Os desafios se acumularam e se agravaram. A cada ameaça que deixamos de enfrentar, geramos novas urgências”, afirmou.
O presidente também afirmou não ver sentido em convidar países emergentes para discutir “crises múltiplas” sem que essas nações estejam “adequadamente” representadas em órgãos de governança global.
“A solução não está na formação de blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países”, disse.
Sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI.”

Encontro com Zelensky – Nesta sexta-feira (19) foi divulgado que o governo ucraniano solicitou ao Itamaraty um encontro particular entre o presidente, Vladimir Zelensky e Lula, conforme noticiado.

Entretanto, ao ser indagado se encontraria ou não com o líder ucraniano, o mandatário brasileiro desconversou e disse apenas “não sei”, de acordo o jornal O Globo.

O governo brasileiro já divulgou a agenda de Lula para este domingo (21), último dia de atividades da cúpula do G7, sem previsão do encontro entre os presidentes do Brasil e da Ucrânia, segundo o G1.

O pedido ocorre uma semana após o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, participar de uma reunião com Zelensky em Kiev, na Ucrânia.

Após decidir ir pessoalmente ao encontro, foi amplamente divulgado que um dos focos do presidente ucraniano seria “fazer pressão” nos governos de Índia e Brasil, os quais, até agora, optaram pela neutralidade diante do conflito Rússia e Ucrânia.

Já o lado indiano, representado pelo premiê Narendra Modi, decidiu encontrar com Zelensky. As duas autoridades se encontraram neste sábado (20) à margem da cúpula.

Modi, que até agora se recusou a condenar a operação russa, disse que a Índia faria “tudo o que pudermos” para ajudar a acabar com o conflito.

“A guerra na Ucrânia é um grande problema para o mundo inteiro. Também teve muitos efeitos em todo o mundo. Mas não considero que seja apenas uma questão de economia ou política. Para mim, é uma questão de humanidade”, afirmou Modi citado pela CNN.

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