Dourado diz que Fluminense deve jogar com inteligência contra o Flamengo nesta quarta

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O tradicional clássico carioca entre Fluminense e Flamengo terá nesta quarta-feira (25) um ingrediente a mais, pois vale vagas nas semifinais da Copa Sul-Americana. Às 21h45 o maracanã recebe a partida de ida das quartas de final da competição e Henrique Dourado, artilheiro do Tricolor, se diz privilegiado por participar de um jogo tão importante.

“É um jogo que gera aquela ansiedade, todo atleta quer participar e nós do Fluminense vamos desfrutar dessas duas partidas da melhor maneira possível, fazendo de tudo para classificar. Dificilmente se repetirá esse clássico nessa competição, então temos que aproveitar e fazer o que temos feito nos últimos jogos para conseguir uma vantagem na primeira partida. Para nós, é uma competição inédita, o Fluminense ainda não tem esse título. Não só para mim, mas para todos os atletas, é de grande importância”, declarou.

Para Dourado, o Fluminense precisa de inteligência para construir um bom resultado na primeira partida da disputa. “Todos os Fla-Flu desse ano foram jogos muito difíceis, jogos abertos. Se tratando de uma competição mata-mata, requer um cuidado diferente, é um jogo de 180 minutos, temos que entender cada momento da partida para não sair prejudicados. Tentar surpreender a equipe do Flamengo, sabemos que do lado de lá também tem respeito e nós temos que nos impor, sabendo que ainda tem o jogo da semana que vem”, disse Dourado.

Artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro, Dourado também pensa em somar gols pela Sul-Americana. “Alcançar minha marca pessoal e me tornar artilheiro é um dos meus objetivos sim, mas se nós conseguirmos a classificação, vou ficar extremamente feliz. Antes do meu objetivo pessoal, tem o objetivo do grupo, a mentalidade é essa, mas se a vitória vier com gols meus para ajudar a equipe, será melhor ainda”, definiu.

O camisa 9 lembrou ainda que a artilharia não se constrói apenas com gols, mas com muito trabalho. “É importante estar sempre marcando, mas não é isso que vai trazer a confiança e sim, o desempenho dentro do campo. Um movimento, uma assistência, marcar a saída de bola, tudo isso ajuda a equipe. A cobrança existe, mas o atleta tem que saber lidar com isso, ter a cabeça tranquila, trabalhar muito e dar o melhor sempre”, concluiu o Ceifador.

(Com dados FFC e fotos de Nelson Perez/FFC)

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