Flávio Dino não atende pleito dos empresários e mantém comércio em São Luís das 09h às 21h

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Eventos com até 50 pessoas podem ser realizados 

AQUILES EMIR

O governador Flávio Dino (PCdoB) não atendeu ao pleito da classe empresarial e manteve o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais em São Luís e demais municípios da Ilha (São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar), das 09h às 21h, com exceção para os estabelecimentos considerados essenciais (farmácias, supermercados, postos de gasolina, feiras etc). Na coletiva desta sexta-feira (07), ele comunicou que determinou a permissão de eventos, com até 50 pessoas, a partir de segunda-feira (10).

De acordo com Flávio Dino, a manutenção do horário comercial no período excepcional por ele criado ainda em março é para evitar, dentre outros riscos que possam favorecer a transmissão de covid-19, aglomerações no transporte coletivo e nas paradas de ônibus, daí porque alguns segmentos empresariais (indústrias, por exemplo) começam a funcionar mais cedo e outros depois.

Na terça-feira (04), a Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) pediu a volta do horário comércio anterior, sob a argumentação de que na modalidade atual gera aglomerações, o que pode se acentuar nestes dias que antecedem ao Dia das Mães, quando as lojas serão bastante demandadas.

Sobre os eventos, Flávio Dino disse que a permissão para eventos em teatros, cinemas e outros virá em outra oportunidade. Ele fez questão de estabelecer a diferença destes para música ao vivo nos restaurantes, seminários, confraternizações etc, já que podem ser em ambientes abertos, e não sob ar-condicionado. Ele anunciou ainda que a partir do dia 17, os eventos poderão ser com até 100 pessoas.

Vacinas – Ainda na coletiva, o governador anunciou que ele e os demais membros do Consórcio Nordeste ingressaram com outra ação no Supremo Tribunal Federal para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) volte a se pronunciar sobre a vacina Sputnik V, que foi rejeitada no Brasil, porém vem sendo aplicada em diversos países, inclusive na Argentina.

Segundo ele, não se trata de uma tentativa de querer que o STF imponha uma autorização para que a vacina russa, sem eficácia comprovada, mas que a Agência analise os documentos reunidos por governadores que atestariam a eficácia no imunizante. “Queremos saber se o problema é um adenovírus replicante ou um vírus implicante”.

O governador destacou ainda a isenção de ICMS adotou para uma série de produtos utilizados em ambientes hospitalares para tratamento da covid-19.

 

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